Bem vindo...

A consultoria é um misto de conhecimento, muita informação, informação constantemente atualizada, empatia, percepção, sintonia interna e empatia, visão sistêmica, facilidade de encontrar caminhos e soluções, propensão e arte para a ação, novamente empatia, muito bom senso e muita facilidade de interação pessoal. Enfim, é simples, mas não é fácil!



O Tempo









Vejo meu filho crescendo no meio de uma parafernália de trecos eletrônicos (computador, celular, video-game, mp3, tv) e lembro do tempo que mal assistia a tv em preto e branco da minha vizinha...rs... o tempo demorava a passar naquela época...

Hoje o guri se conecta ao mundo de diversas formas, msn com os amigos da escola, sites de foruns para troca de segredos de games, os filmes e shows na tv, trabalho de escola pesquisado na internet. Com 10 anos o muleke conhece todos os candidatos a governador, senador e presidente que se apresentaram por São Paulo. Sabe o valor da cotação do dólar para comparar preços de games nacionais X internacionais via sites de e-commerce. Numa conversa rápida, onde o questiono se entende o conceito sobre um tal assunto, logo me volta com uma resposta que pesquisou no Google, afirmando categoricamente que existem até casos comprovados sobre a eficácia de tal ou qual tratamento, produto, regime político, ou mesmo acontecimentos triviais.

Meu... ainda me questiono se a minha infância foi realmente passada nesse planeta, tal a mudança entre o ontem e o hoje.

Não sou de ficar revivendo tempos ou mesmo debatendo se o passado é melhor ou pior que o presente. Mas levantei esse assunto para tocar em outro, o do Tempo... o nosso tempo, o tempo da criança e o tempo de um cidadão do interior.

Já li nem sei onde, que a sensação que temos de que o tempo está passando rápido de mais se deve ao fato do eixo magnético do nosso planeta estar se deslocando do pólo norte para o sul do continente Europeu e com isso o movimento rotacional está sendo afetado, causando assim uma aceleração nos metabolismos dos humanos. Não que o tempo esteja mais acelerado, não é isso, mas a leitura afirmava que não é apenas uma sensação mas sim fato real, que está acontecendo devido à acelaração das partículas desordenadamente..etc e etc....

Bom pra dizer a verdade a leitura que fiz era tão confiável que nem sei dizer a fonte...rs... Se fosse realmente séria com certeza eu lembraria.

Mas o fato é que a sensação que temos de o tempo estar acelerado (sendo que o ano começou ontem e já estamos em Novembro, ou seja, no final do ano) pode ter uma explicação mais realista e aceitável. Pergunte ao morador de uma cidadezinha chamada Santa Fé do Sul no interior paulista, divisa com o Mato Grosso do Sul. Será que esse tem a mesma sensação que a nossa (ao menos a minha, sendo eu morador da grande São Paulo) ? Com certeza, e olhe lá, dependendo de quem se apresente para esse questionamento, o cabra vai responder que muito pelo contrário: “ cada vei mais o tempo dimora dimais pa passá...” E ainda vai complementar: “devi di sê pro caus da chuva que num veim nem cum reza braba...”

Se perguntarmos pro meu filho, e já fiz isso, ele responde: “que nada pai, o tempo demora pra caramba, tá demorando pra chegar o dia das crianças, o meu aniversário, o Natal”...rs...

Pra traçar um paralelo entre a criança, o homem do campo e a gente da cidade devemos entender que a noção de tempo que temos está ligada intimamente com as nossas atividades pessoais e profissionais. Morando e vivendo em grandes metrópoles o tipo de atividade que teremos estará fatalmente associada a velocidade, a multi-tarefa, a produção rápida e lucrativa no menor tempo possível.


Sem contar que temos um delay aí, que é o deslocamento entre o nosso lar e a atividade fim. Por morarmos em cidades enfrentamos transito engarrafado e transporte de massa quase sempre muito lotado, de má qualidade, sem muitas opções, e assim distâncias que a princípio nem são tão grandes acabam sendo demoradas para serem transpostas. Em média um trabalhador morando no subúrbio de uma ciadade leva em torno de 3 a 4 horas diárias para ir da casa ao trabalho e depois voltar ao lar. Somamos as 8:30 ou até 10, 12 horas de trabalho, temos um total de 16 horas arredondando. Sobram-lhe 8 a 10 horas do dia para viver a família, cuidar da higiene, dar um trato na companheira, dormir e... “beijo, querida, até mais tarde”...

Quando um caboclo trabalhador médio de uma metrópole sai pra trabalhar ainda é noite e qdo retorna já escureceu. Cadê aquela sensação de que o tempo demora pra passar?...rs....

A atividade infantil é hoje em dia mais rica que a do meu tempo - seu tempo, pensa que não sei sua idade, é? rs.... - mas mesmo assim, a criança enxerga um tempo mais alongado que a gente, elas tem a sensação de que tudo durará eternamente, o sentimento de infinito e imortalidade nelas é latente.

Quase a mesma coisa podemos dizer do morador/trabalhador do interiorrrrrr... Este por sinal, tem a mesma sensação alongada do tempo, está inclusive mais conectado com as ações temporais e sazonais. Sabe até quando inicia a primavera, sabe que o tempo irá mudar: “carrega a capa que a chuva envém”. Enquanto nós mal conseguimos olhar pro céu, nos falta esse contato com as forças naturais devido a nossa ânsia de urgência. Desejamos que o final de semana chegue logo, e quando chega, cansados que estamos, nem conseguimos alongar os dois dias (e isso é luxo de poucos, a maioria só tem um dia de descanso e isso quando não leva note pra trabalhar em casa) e já estamos na segunda-feira.

A vida é acelerada para a maioria dos humanos urbanóides, vemos isso até nas relações pessoais, mal temos amizades duradouras, sempre temos muitos contatos no orkut, facebook, msn, mas amizade mesmo são poucas, pois mal temos tempo pra nós mesmos. Veja o imediatismo das coisas, quem consegue ler um jornal inteiro em papel hoje em dia? Lemos a síntese do site do Uol, ou Terra. Sabemos um pouco mais das notícias pelos radios enquanto dirigimos pro serviço (e como essas notícias nos chegam cortadas, mal temos tempo de formarmos opiniões complexas).

E por falar em falta de complexidade devido a falta de tempo, a velocidade do dia-a-dia tem na internet o seu mais gritante exemplo. Quer coisa mais rápida e raza que os textos com no máximo 140 caracteres do Twitter?

Sábio o sujeito que consegue do pouco tirar muito, assim tendo pouco tempo consegue maximizar suas tarefas, acochambrando aqui e ali, encaixando uma atividade, saltando outra, otimizando uma tarefa para não ter que voltar a faze-la novamente e dessa forma gerenciando o seu tempo como o seu bem mais precioso. Fiz um curso a dois anos de gerenciamento do tempo. Não sei se fui um bom aluno, mas com certeza tento aplicar alguma coisa no meu dia-a-dia. Recomendo que façam.

Quanto ao meu transporte pro serviço? Tento fugir do horário do rush. Como minha atividade nem sempre depende de horário fixo de chegada e de saída, tento evitar o horário de transito, assim ganho pelo menos 40 minutos a uma hora chegando mais tarde e saindo mais tarde. A família agradece, pois passo um pouco mais de tempo com eles, e de certa forma acaba não reclamando quando tenho que levar serviço pra casa..rs...

Pois li outro dia desses em um perfil de msn: Cada minuto que vivo pode ser meu ultimo instante de vida.

Putz, impressão minha ou já se passaram 3 horas desde que comecei a digitar esse texto e com ALT + TAB aplicar um dataset numa base, passar rapidamente no Facebook, zapear o Twitter, ler e responder a alguns e-mails, comer um sanduíche de pão com queijo e assistir ao programa do Jô? Rs...

Veja um pouco mais:
http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html
http://www.portalcmc.com.br/sakaizen11.htm
 
 
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana ( In: Esconderijo do tempo)

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí, entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número,
e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente.
Carlos Drummond de Andrade

Desperdício ou Disperdício


by Homem Robô (blog Ovelha Elétrica)

Na dúvida, procure no google, certo? Quem der mais resultados está correto. Certo? Não. Errado. O google não é dicionário de português. E também não é consultório médico, psicólogo, terapeuta ou advogado. Na dúvida, procure pelo dicionário, primeiro. Saca só o resutado da pergunta do título:

Resultados 1 – 10 de aproximadamente 4.370.000 para desperdício
Resultados 1 – 10 de aproximadamente 4.400.000 para disperdício

Praticamente um empate técnico.

Só estou comentando o assunto para levantar que a relevância do resultado da busca do google anda derrapando feio, por dois motivos básicos: a base de dados antiga e o SEO marketeiro. Nada contra o SEO marketeiro, que precisa vender para quem precisa aparecer. Mas aí sobra o primeiro motivo: a base de dados, já antiga e ultrapassada. E com isso, sai a relevância e entra o garimpo.

Que atire o primeiro teclado quem nunca procurou por uma notícia recente e deu de cara com uma notícia de alguns anos atrás. E quem aí já perdeu uma boa meia hora tentando achar notícias recentes sobre o melhor antívirus do mercado ou qual foi o último upgrade daquele software que você baixou no ano passado.

Ou pior, você acha, mas o site que aparece pede cadastro. Tipo o sinistro Experts Exchange, que é campeão em resultados, mesmo com o conteúdo fechado. Das duas uma, ou rola uma verba nervosa para que o site apareça nos primeiros resultados mesmo sem ter conteúdo algum ou o google tá vacilando forte na lógica da busca. Com isso, já já vai acontecer o mesmo que aconteceu com o Yahoo! da era do diretório. Era tanta categoria, tanto site, que acabou minguando por falta de cuidado e pelo excesso. O google, a meu ver, está trilhando o mesmo caminho.

Pode ser viagem minha, mas tou numas de não idolatrar qualquer tipo de hype de internet. Seja Apple, podcast, orkut, twitter, wikipedia, blogger, blogueiro, qualquer technologia ou gadget. Porque no fim, sempre aparece uma novidade, um upgrade ou um concorrente. É tipo o que acontece com o Firefox ganhando terreno do IE. O Firefox funciona, e bem. É só esperar que, com o tempo, vai colocar o navegador da Microsoft no chinelo. Fato.

Gosto de serviços quem funcionem. De preferência a meu favor. Já faz um bom tempo que recebemos emails pedindo para trocar banner com o Ovelha. E nem temos banner para trocar. A troca nem sempre sinaliza a lua-de-mel de blogs, mas leva em conta o sistema de ranking do google. Algo na linha do “quanto mais links para o meu site, mais pontos eu ganho no google”. Não aprovo esse approach. Não fazemos troca-troca para ganhar ou dar visitas. Não queremos gerar visitas dessa maneira. Não é um método justo de escalar o restultado da busca por que não tem critério. Pouco me importa se teu site é bem rankeado. Se tá ou não no technoratti. Não somos muito chegados a rótulos, prêmios, títulos ou manias.

No âmbito pessoal, pouco me importa se teu perfil no likedin tem 500 contatos, se você tem 1000 amigos no orkut, se o teu site é famoso aqui ou acolá. Pouco me interessa se você tem a gadget que tá na moda, ou se o filme do diretor iraniano ganhou ou não um Oscar. Pouco me interessa em saber se o fulano falou que o disco novo do Zé Fulano é bom ou ruim. Se o crítico deu nota boa ou ruim pro último filme do Woody Allen. Eu gosto de testar e encontrar minhas próprias conclusões. Acho válido testar. Acho mais lógico pensar. E me interesso pela qualidade. Sorte minha que o conceito de qualidade é subjetiva.

Mas ultimamente tenho notado que quanto mais gente entra na internet, mais a internet fica parecida com a TV. E como na TV, a gente acaba precisando dar muito zap pra ver algo legal, criativo, inspirador e com um mínimo de inteligência. E ultimamente, até o controle remoto da internet anda falhando.

Se alguém aí tiver uma previsão otmisita ou um algorítimo de busca melhor, me avise. Por que garimpar coisa boa no meio de 4.000.000 de resultados tá ficando cada vez mais difícil.

O desafio do aperfeiçoamento e do conhecimento diversificado





Reciclar é preciso, mas se reinventar é essencial.


Hoje participei de uma reunião junto a diretoria (estratégia), gerência (operações) e aos outros consultores da empresa em que presto serviço. Aprendi com tudo que foi discutido que os tempos são outros. Vejam porque nestas resumidas linhas que disponibilizo abaixo:

O consultor é um ser que não pode parar no tempo. O desafio de se manter sempre atualizado e antenado das novas regulamentações, tendências e novas regras de negócios é constante. Ele não pode se dar ao luxo de achar que está confortável apenas com o que já conhece e domina. Mesmo o especialista em um tipo de atividade do mercado corre o risco de ficar desatualizado, pois o mercado é bem volúvel, volátil, mutante...rs... e por que não dizer camaleão, sem exageros...
Analisemos o Especialista:
O sujeito estuda, vasculha, escarafuncha e vira do avesso um conjunto de regras de negócio no qual pretende se especializar. Por razões diversas... seja porque gosta, se identifica, ou mesmo porque vê nessa tarefa a oportunidade de se tornar único numa região ou nicho.
Quando chega a um patamar em que todos o enxergam como o Guru, o Doutrinador, o Cara.... Bem, quando chega a essa fase vem aquele diabinho do comodismo associado ao capetinha do ego e acabam convencendo-o que ele é unanimidade, inatingível, e o pior: insubstituível.
Mas ledo engano, pois nada é perene, tudo muda, tudo se transforma de repente e acompanha a onda das modas e tendências do mercado. O especialista hoje se torna um coadjuvante em poucos anos (isso se o cara conseguir se manter ativo).
Portanto, o aperfeiçoamento só na área que o Consultor está acostumado a atuar, hoje em dia não é o bastante.
O caboclo além de estudar o que já domina, pois sempre tem novas regulamentações surgindo, precisa associar o que conhece com outras regras de negócios se possível. Se isso não é possível, necessitará sempre conhecer mais que um setor do mercado, que podem ser ou não associados.
Resumindo, o sujeito precisa ser plural, raciocinar com vários pontos de vistas, se enveredar por áreas que até então nunca havia tentado atuar.
Mesmo porque, pode ser que determinada área, que não havia tentado, venha a se revelar como um setor bastante promissor tanto financeiramente quanto do ponto de vista da satisfação pessoal.

13/07 - Dia mundial do Rock

Increases the sound, because it's rock´n roll... Yeaaah!!!!


Aee, galera. Dia 13/07 é o dia mundial do rock.
Desde 1985  se comemora esse dia que foi instituído naquele show Live Aid em que uma galera de estrelas resolveu chamar a atenção para a fome na Etiópia. Putz e eu era só um muleke de 15 anos e queria ir pro Rock in Rio, mas pirralho demais pra encarar uma viagem dessas, na época era casca grossa pra karai....rs....
Lá se foram 25 anos em que vira e mexe a turma grita que o rock morreu e coisa e tal, como sempre. Mas um som desses não morre nunca. Influencia gerações, tendências musicais e liberta ainda muitos espíritos (bixos, chegados e tantos bro´s conforme a época).
Quando Little Richard injetou uma mistura de funk, boogie-woogie e Rythm and Blues, colocando tudo num caldeirão só usando aquele piano Great Balls of Fire, vixiiiii...rs.... a coisa pegou fogo e o cara acabou influenciando uma porrada de pais brancos do rock (Elvis, Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin e outros). Música de negro com roupagem pra branco comprar, mas tudo bem. Não vou ficar aqui ufanando ideologias raciais que não sou disso...rs...


Por falar em pai do rock, alguém sabe quem foi o pai?
Caras, to pra dizer que não existiu pai nenhum, esse estilo é órfão, meu. Mas dá pra desconfiar que teve uma porrada de padrastos. Dizem até que quem inventou o rock´n roll foi o próprio demônio... kkkk... sai pra lá....
Tem mais história do rock por aqui:
http://eddyteddy.wordpress.com/2009/12/02/a-origem-do-termo-rock-roll/
http://www.clubrock.com.br/news/historiadorock.htm
http://www.abril.com.br/dia_mundial_rock/
Bão... o resto ceis pegam na rede...he..he...





Mas pra comemorar essa data que tal dar um passeio pela Galeria do Rock em Sampa? (este link te joga numa página que se diz oficial, mas tá meio caída, falta manutenção). 
Ou se mora por aqui, vá pessoalmente. Costumava ser um bom lugar na década de 80. Hoje até a Globo está tentando recuperar o lugar, acho até que vai conseguir, tá aparecendo na novela...rs..... Mas se não é de São Paulo, veja por aí na sua região, sempre há um reduto onde a turma se encontra. Se bem que hoje em dia tá tudo muito misturado (punk, dark, gótico, emo) todos com seus visuais cada vez mais estranhos.... kkkk. Há um tempo o que tinha de mais bizarro no rock eram só os caras do Kiss  e SexyPistols....rs.... 
Na minha época bastava colocar um jeans meio rasgado, bastante surrado e uma camiseta preta qualquer, os mais livres vestiam jaquetas com emblemas (ainda jeans) e fumavam só baseado (hoje tem essas porras de Crack, Extasy e outras que nem me passam pela cabeça), os suicídas mesmos usavam heroína e coca (mas esses pelo menos morriam de over, não ficavam por aí dando trabalho, ou como eu falava na época -  embaçando...kkk...).


Só pra encerrar esse post que já está ficando saudosista de +, segue uns comentários extras:
A rádio rock (89!) lembra? virou uma bosta comercial com nova roupagem, extremamente comercial, voltada pra massa, estilo povão mesmo, não tem mais nada de rock. Dá uma olhada neste blog que o amigo  Sandro postou em 2006, nem preciso dizer nada: http://allstarvelho.wordpress.com/2009/09/01/quando-a-89-morreu/.
Foi re-post em 2009, mas lá se vc sacar verá que tem uns comentários e num deles eu achei uma rádio do litoral (santista) que imita o estilão da velha 89, kkkk, os caras inverteram os números e usam um logotipo parecido - 98 A RÁDIO ROCK.





Dá até pra ouvir pela net http://www.aradiorock.com/noar.php. Tem o velho Arquivo do Rock, vale a pena ouvir, se não conseguir pegar no dial do seu rádio, ouça pela net.






Se pá, vá também na rádio Kiss, dá pra ouvir pela net http://kissfm.com.br/ouca-ao-vivo.php ou rádio, sempre tento, por essas minhas andanças, ouvir no dial fm 102,1  - em SP o sinal é meio fraco. Não sei como é em outras regiões.








Bom só pra constar, estava aqui editando esse Post e ouvindo os caras do PearJam. Tinha ouvido no rádio que eles iam dar uma pausa na carreira, mas dei umas zapeadas na net e vi uma porrada de informações dando conta que eles não vão parar porra nenhuma. Como o anúncio foi feito em português lá no último show em Lisboa, algo saiu traduzido errado...kkkkk Tinha que ser em Portugal, eee terrinha...rs.... Os caras tem show este ano marcado aqui no Brasil, no Morumbi.
Save the Rock!!!

Entrega do SPED Contábil

O dia 30 de Junho foi o dia limite para entrega dos arquivos de Escrituração Contábil Digital (ECD) o SPED Contábil, terceiro pilar do projeto SPED do governo federal.


As empresas com tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real deveriam entregar os seus livros contábeis de forma digital até a data limite.

Data limite não significa que é a data de entrega, mas lugar comum, podemos pensar assim, neste nosso país somos levados a achar que brasileiro deixa mesmo tudo para ultima hora.

Podemos assim dizer que há um pouco disso sim, mas muitas empresas entregaram no último dia e mesmo na última hora (o prazo era até as 20 hs – eu mesmo entreguei o arquivo do grupo em que presto serviço as 19:30 hs), algumas nem se quer conseguiram entregar, mas não devido ao velho costume tupiniquim. SPED e outros formatos de arquivos eletrônicos entregues à SEFAZ seguem uma ditadura de obrigatoriedade, padrões, lay-outs, prazos que nem sempre são passíveis de serem cumpridos. Principalmente se não existe uma programação séria a ser encarada pela empresa.

Resumindo, poucas empresas estão totalmente preparadas para atender às obrigações desse projeto do governo federal que faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O atraso nas entregas do ECD é um reflexo disso.

Haverá, ou melhor, já está ocorrendo uma grande demanda de serviços, consultoria e cursos de especialização para atender a muitas empresas despreparadas por esse nosso país. Pois as mudanças que ocorrem hoje são benéficas, principalmente para que essas empresas cresçam com o ganho de expertise em gestão de negócios.

Atender aos novos padrões que o governo exige não é só uma forma de a empresa estar legalizada, com sua tributação efetivada de forma correta. Essas obrigações empurram forçosamente as empresas a evoluírem e com certeza conseguirão ver ao longo prazo o ganho disso tudo.

Deste modo o Consultor, como peça intermediária entre as mudanças que estão ocorrendo e o gestor de empresa, será tão imprescindível para o entendimento das melhores práticas quanto um sistema de gestão (ERP ou afim) totalmente preparado, he, he...

Ah, e vem mais por aí: SPED Fiscal (com PIS-CONFINS), CT-e, NFS-e, E-lalur, Central de Balanços.

60 anos de Stevie Wonder

Olá galera, quem como eu viveu os anos 80 , deve ter curtido bastante esse cara, que provou  ter uma ótima visão de mundo apesar da deficiência visual.
Ouça neste link (emprestado da Globo) uma rádio montada só com músicas do Stevie.
Rádio Stevie Wonder

Entenda o ERP

Para começarmos a entender o ERP, é importante sabermos que ele necessariamente não possui ligação direta com a sua sigla. Podemos até esquecer a palavra planejamento, muitas vezes ele não faz isso, e esqueça a palavra recurso, um termo a muito em desuso. Mas lembre-se da parte empresarial. Ele serve para integrar todos os departamentos e funções de uma companhia em um simples sistema de computador que pode servir a todas necessidades particulares de cada uma das diferentes seções.


É um grande desafio construir um único programa de software que supra as necessidades do departamento financeiro, assim como dos trabalhadores de recursos humanos e também do depósito e é isso que o ERP faz. Cada um desses departamentos, tipicamente, possuem seu próprio sistema de computador, cada um aperfeiçoado para cada necessidade, para a forma de trabalho de cada departamento. O ERP combina todos eles juntos em um só programa de software integrado que trabalha com um banco de dados comum. Dessa forma, os vários departamentos podem mais facilmente dividir informações e se comunicar entre si.


Essa abordagem integradora pode dar um grande retorno financeiro se as companhias instalarem o software adequadamente. Pegue o pedido de um cliente como exemplo: tipicamente, quando um cliente faz um pedido, aquele pedido começa uma jornada em papel, de um lugar para outro na empresa, sendo digitado e redigitado em vários computadores ao longo do caminho. Toda essa jornada causa atrasos e perdas de pedidos, e cada digitação, em um diferente sistema, é convidativo a erros. Ao mesmo tempo, nenhuma companhia sabe realmente em que estágio um pedido se encontra em um determinado momento porque não há como o departamento financeiro, por exemplo, entrar no computador do depósito para ver se o item foi embarcado. "Você terá que ligar para o depósito", é a resposta familiar dada aos frustrados consumidores.


Como o ERP pode melhorar a performance de uma empresa?


ERP automatiza as tarefas envolvendo a performance de um processo, tal qual a finalização de um pedido, o qual envolve pegar o pedido de um cliente, enviá-lo e cobrá-lo. Com o ERP, quando um representante recebe o pedido de um cliente, ele ou ela, tem todas as informações necessárias para completá-lo. Todas as pessoas na empresa vêm o mesmo visor e têm acesso a um único banco de dados que guarda o novo pedido do cliente. Quando um departamento termina a sua parte em um pedido, este é enviado automaticamente para o próximo departamento via ERP. Para saber em que ponto está um pedido, em um determinado momento, é só checar no ERP. Com sorte, o processo se move como um raio dentro da organização, e os clientes recebem seus pedidos mais rapidamente que antes. O ERP consegue aplicar essa mesma mágica à maioria dos processos empresariais, tal qual manter os funcionários informados sobre seus benefícios ou sobre decisões financeiras em geral.


Esse, pelo menos, é o sonho do ERP. A realidade pode ser bem mais dura.


Vamos retornar aos pontos tratados anteriormente. Aquele processo talvez não tenha sido eficiente, mas ele foi simples. O departamento financeiro fez o seu trabalho, o depósito fez o seu trabalho e se algo deu errado fora das paredes do departamento, esse problema é sempre de outra pessoa. Com o ERP essa história muda sensivelmente: os representante que recebem os pedido dos clientes, não são mais mero digitadores colocando o nome de alguém em um computador e batendo na tecla retornar. O monitor do ERP faz deles pessoas de negócio. Ele vai desde o crédito do cliente, passa pelo departamento financeiro e vai até o fluxo de trabalho do depósito.


O cliente pagará em dia? Nós seremos capazes de embarcar o produto em tempo? Essas são perguntas que os representantes de vendas nunca tiveram que fazer antes e que afeta o cliente e todos os outros departamentos da empresa. Mas não são apenas os representantes que terão que acordar. As pessoas no depósito, que estavam acostumadas a manter as datas na cabeça ou em pedaços de papel, precisam colocar toda informação on-line agora. Se eles não fizerem isso, os representantes de venda verão baixos níveis de produtos no monitor e falarão aos clientes que seus pedidos não estão disponíveis no estoque. Comprometimento, responsabilidade e comunicação nunca foram tão testados antes.


Quanto tempo leva um projeto de ERP?


Instalar o ERP não foi um processo fácil para as companhias que o fizeram. Não se engane quando vendedores de ERP dizem que o tempo de implantação, em média, é de três ou seis meses. As implementações que foram feitas em um curto tempo (porque seis meses é um curto tempo), todas foram realizadas em pequenas empresas, ou foram limitadas a pequenas áreas da empresa, ou apenas usaram as partes financeiras do programa ( no qual o ERP é apenas um caro sistema de contabilidade). Para fazer o ERP certo, a forma como você faz negócio terá que mudar, bem como a forma como as pessoas trabalham. E esse tipo de mudança não acontece sem dor. A não ser que a maneira como você negocia esteja indo extremamente bem, pedidos são embarcados no período certo, a sua produtividade é maior do que a dos seus concorrentes, seus clientes estão completamente satisfeitos, sendo que, nesses casos, não há nenhuma razão para pensar em instalar o ERP.

O importante é não focar-se no tempo que levará a sua implantação, já que transformações reais com o ERP normalmente levam entre um e três anos em média, mas sim entender porque você precisa dele e como você pode utilizá-lo para aumentar seus negócios.


Como o ERP melhorará os meus negócios?


Há três razões principais pelas quais firmas adotam o ERP:


- Para integrar dados financeiros: Como o CEO tenta entender a performance geral da companhia, ele ou ela podem encontrar diferentes versões da verdade. O financeiro tem os seus números, vendas tem outra versão, e as diferentes unidades podem, cada uma, ter a sua própria versão do quanto eles podem contribuir para a receita. O ERP cria uma única versão da verdade que não pode ser questionada porque todos estão usando o mesmo sistema.


- Para uniformizar o processo de manufatura: Empresas de manufatura, especialmente aquelas com um grande apetite por fusões e aquisições, geralmente descobrem que diferentes unidades da empresa usam diferentes métodos e sistemas de computador. Uniformizar esses processos, usando um único e integrado sistema de computador, pode economizar tempo, aumentar a produtividade e reduzir gastos.


- Para uniformizar as informações de RH: Principalmente em firmas com múltiplas unidades de negócio, o departamento de Recursos Humanos talvez não tenha um único e simples método para acompanhar o tempo dos empregados e comunicá-los sobre seus benefícios e serviços. O ERP pode fazer isso.


O ERP irá se adequar ao meu jeito de negociar?


É difícil para as empresas entenderem se a forma delas negociarem se adapta ao padrão ERP antes de todos os cheques de pagamento terem sido assinados e a implementação ter começado. A razão mais comum pela qual as empresas fogem dos projetos multimilionários do ERP é porque elas descobrem que o software não suporta algum dos importantes processos dos seus negócios. Nesse momento, só há duas coisas a serem feitas: mudar o processo para se adaptar ao software, o qual significará mudanças profundas nas formas de se fazer negócio, o que apesar de ser positivo para a produtividade da empresa, mexe em papéis de pessoas importantes e com responsabilidades e que apenas poucas empresas têm coragem para fazer. Ou, mudar o software para que este se adapte ao processo, o que diminuirá a velocidade do projeto e provavelmente deturpará o sistema.


Não é necessário dizer que a mudança para o ERP é um projeto que necessita fôlego. Além de orçar pelo custo do software, executivos financeiros devem planejar o preço da consultoria, as adaptações, testes de integração e uma longa lista de outros gastos antes que os benefícios do ERP comecem aparecer.


Quando receberei o retorno do ERP - e de quanto será este retorno?


Não espere revolucionar seus negócios com o ERP. A implantação dele requer uma reorganização na forma como as coisas funcionam mais internamente na sua empresa do que externamente com clientes, fornecedores ou parceiros. Mas, para quem tem paciência, esse é um projeto com retorno garantido. Um estudo feito em 63 empresas que adotaram o sistema descobriu que os benefícios costumam aparecer em média oito meses depois da instalação do novo sistema, ou seja, em 31 meses. Após esse período, a média de economia anual com o sistema ERP é em torno de U$1.6 milhões.


O custo escondido do ERP


Embora diferentes empresas encontrem diferentes problemas durante o orçamento, aqueles que implantaram o ERP concordam que certos custos são normalmente maiores que outros. A partir das experiências estudadas, pode-se dizer que os gastos mais significativos ocorrem nas áreas: de treinamento, integração e teste; de conversão e análise de dados; consultorias, na substituição de pessoal - com a constante implementação; e, também, com a depressão "pós-ERP"... sim isso acontece...rs... principalmente em empresas que não entenderam que ERP não é modismo e sim organização imprescindível para os seus processos e negócios.


De qualquer forma, os benefícios que podem ser obtidos se a empresa tiver maturidade para aceitar as mudanças e se adequar a elas, são bem maiores que as desvantagens. O ERP é um avanço inevitável que com certeza agrega valor a uma empresa, não só aumentando sua receita ou mesmo sua participação no mercado, mas redefinindo sua organização e suas relações com os clientes e fornecedores.
Está claro agora, o que é um ERP?

Você sabe o que é consultoria?

Por Ilacyr Luiz Gualazzi


O objetivo primordial da consultoria enfoca explicar e elucidar, passar argumentos e esclarecimentos, experiências e informações de mérito, congruentes às necessidades da empresa consultante, aprimorando e tornando rápidas implementações de mudanças necessárias que permitirão a ela, o desenvolvimento de uma parceria.

Muitos profissionais e empresários evitam contratar uma consultoria, pelo receio de admitir “incapacidade” de realização dos trabalhos típicos do fazer empresarial. Além disto, “consultor” é, hoje em dia, apônimo pejorativo, em face de algumas empresas terem tido más experiências na contratação de algumas consultoras, sem contar o estigma de onerosas.

Portanto, é de fundamental importância desmistificar o papel da consultoria e conhecer as contribuições concretas que esse tipo de serviço pode trazer para as empresas. Depois, é preciso saber exatamente o que a empresa está buscando, que resultados deseja concretamente alcançar..

Uma Consultoria pode oferecer e transferir ao cliente:

Conhecimentos, métodos de “como fazer”, habilidades e experiências indisponíveis no mercado, os quais podem ser rápida e efetivamente aplicados, para solucionar problemas e conduzir ao aperfeiçoamento das atividades empresariais;
Visão especializada imparcial na análise e avaliações das atividades existentes na Empresa;
Treinamento e educação aos funcionários, incrementando métodos atuais, técnicas e filosofias, que levarão ao aumento da produtividade do cliente.


Procurar uma Consultoria nos dias atuais pode parecer difícil, porém é uma tarefa simples se consideradas as seguintes questões:

Você sabe, exatamente, por que está procurando uma Consultoria?
Você já analisou alguns elementos-chave para saber se a consultoria é a solução de seus problemas?

Elementos Básicos Para a Escolha da Consultoria

Reputação

Fator de extrema importância quando você não conhece pessoalmente o Consultor ou, principalmente, quando você necessita de alguém de reconhecida reputação para conseguir “vender” suas recomendações à Diretoria.

Experiência

É o tempo e a forma de atuação no mercado, de alguém que já “viveu” o seu problema e pode dar contribuições valiosas.

Integridade

Disse um filósofo: “De bons amigos, estimação se faça na hora do perigo e não da taça”. Muitas vezes, a consultoria diz coisas que você não quer ouvir, contudo pondere que alguém tem que lhe dizer a verdade que, se ignorada, em casos mais graves pode significar o fim do seu negócio.

Porte

Projeto que envolve grandes recursos não implica, necessariamente, em empresa de consultoria de grande porte. Tamanho nada tem a ver com isso. A manipulação de grandes somas e vultosos recursos pode ser feita por uma pequena empresa. O que vale é o porte de sua capacidade de “fazer acontecer”.

Pessoal

Toda intervenção exige, no mínimo, um “interface”, isto é, alguém da empresa que deverá absorver as experiências da consultoria. Essa pessoa deverá ser escolhida “a dedo”.

Honorários

Dinheiro gasto em projetos – até naqueles que não dão certo, não é custo, é investimento. O aprendizado que fica é irrefutável. Em qualquer projeto de intervenção de consultoria, o que importa é a relação custo-benefício. Os honorários de uma Consultoria podem parecer altos mas, chegado o projeto ao fim com bons resultados, esse gasto é amortizado. Os honorários de uma Consultoria se pagam por si, quando ela é competente, eficiente e profissional.

Prazos

Para a maioria dos projetos, este elemento é de primordial importância. Tempo é dinheiro. Quanto maior a importância do retorno, maior será o peso deste fator. Mas, se você estiver avaliando apenas as necessidades de mudanças futuras, este, com certeza, não será um elemento significativo.

Abordagem

Algumas Consultorias são rígidas, sistemáticas e burocráticas. Outras, mais informais. Os estilos podem variar entre a “participação” e a “imposição”. Veja qual o seu caso. Depende da natureza e da cultura da sua empresa.

Aceitação

A consultoria é um “corpo estranho” no organismo da empresa. Sua não rejeição pelo pessoal também depende da natureza e da cultura predominante na empresa. Seu sucesso depende de pessoas comprometidas com o resultado.

Treinamento

Toda intervenção impõe aprendizado e treinamento. A teoria nada significa se não vinculada à prática. Isto deve ser considerado nos custos quando a intervenção exige longos períodos de treinamento e adaptação.

Aprendizado

O principal produto de uma consultoria é a informação, que deve ser repassada ao cliente. Portanto, é fundamental que o contratante da consultoria e seus funcionários tenham a necessária humildade para aceitar sua nova condição de prosélitos.

Sinergia

Está na capacidade da empresa e da consultoria trabalharem juntos. Neste aspecto, é fundamental avaliar quão bem as partes serão capazes dessa “simbiose”.

Após fazer suas análises e tomar sua decisão, não fique surpreso se o resultado for diferente daquilo que esperava. Isto normalmente acontece. Pode ser que a consultoria não seja o melhor recurso para um projeto específico. Assim, a análise dos elementos acima, dá a você a oportunidade de buscar caminhos alternativos – talvez até mais baratos, para atender as necessidades específicas que você esteja procurando para a sua Empresa.