Bem vindo...

A consultoria é um misto de conhecimento, muita informação, informação constantemente atualizada, empatia, percepção, sintonia interna e empatia, visão sistêmica, facilidade de encontrar caminhos e soluções, propensão e arte para a ação, novamente empatia, muito bom senso e muita facilidade de interação pessoal. Enfim, é simples, mas não é fácil!



Volto logo...

Como devem ter percebido, estou um pouco longe do blog. Parei um pouco...
Vou ficar sem me expressar por um tempo. Será necessário isso... É um tempo de reflexão.
Neste tempo pretendo ler mais, aprender mais. Um curso, uma pós graduação, um mestrado, acadêmicos ou vivenciais...
O fato é que este momento requer mudanças... Então, vamos lá.
Enquanto isso vou deixar umas dicas bem legais pra quem gosta de ler, de pensar, refletir, desde assuntos do mundo corporativo, relacionamentos, crescimento pessoal, dicas de como viver bem, ética, comer bem, diversão, com boas visões de pessoas bem preparadas profissionalmente e porque não dizer, humanas.
Acessem um site chamado saladacorporativa.com.br, é da amiga Claudia Klein e seus sócios/amigos/colaboradores. Vale a pena. Só não se acostumem tanto com a qualidade dos textos e dos assuntos, pois se não quando eu voltar encontrarei leitores muito exigentes...rs.... 
Mas a irreverência, com uma pitada de "non sense" misturada a assuntos corriqueiros, ainda poderá ser encontrada por aqui, de montão...he...he... 
Vou ali e já venho... até logo.

Franco da Rocha - cidade pitoresca

Aproveitando que nosso pequeno lugarejo virou notícia, vai aí um post que, inspirado, acabei escrevendo para homenagear essa nossa tão difamada cidade.



Onde moro pode-se ainda ver onça... 
Tem um ribeirão que vez ou outra aparecem por lá algumas capivaras... 
Uma reserva (Cantareira) que ainda tem seriemas e lagoas com pitus (camarões de água doce)... 
Um bairro chamado Mato Dentro que faz diviza com Atibaia, Jarinu, Mairiporã e Fco Morato, de onde dizem que um lobisomem anda por lá assaltando galinheiros... 
Cidade de gente simples que marca como ponto de encontro a estação de trem antiga no centro da cidade... 
Pra muitos é tida como cidade dormitório, onde a moradia é bem mais em conta e onde ainda existem terrenos sendo vendidos para construção da primeira casa própria... 
Lugar de encontro de migrantes de várias partes do país, com o predomínio de nordestinos, mas também tem por aqui paranaenses, goianos, mineiros e até cariocas, rs, e conheço um...
Daqui saem carregamentos de gente todos os dias a partir das 04:30 hs nos trens que distribuem, em cerca de meia hora, trabalhadores para essa São Paulo tão devoradora de  homens e mulheres, que ao final da jornada os devolve - homens cada vez menos homens e mulheres menos mulheres, moídos, carcomidos, esbagaçados de cansaço - de volta ao lar...
Já foi considerada cidade dos presídios, aparecendo nos noticiários revelando rebeliões em Febems e presos famosos internados nos manicômios não menos conhecidos... 
Cidadezinha que ainda é mais conhecida como a cidade dos loucos, mas loucos somos todos nós Francorrochenses, loucos por essa cidade que está tão próxima de São Paulo e tão arraigada nas coisas do interior do nosso Brasil...





Onça cinzenta, mais conhecida como Cougar ou Jaguar. 

A coitada assustada pelas queimadas em seu habitat, cada vez mais dizimado, num ato de desespero instintivo subiu o eucalipto e lá ficou amedrontada mais pelo Homem que pelo fogo...
Nossa cidade ainda tem esses sinais de vida selvagem... Mas até quando???

A internet, esse território estranho...

Você sabe o que é um hoax?



São notícias irreais sobre cura de doenças, especialmente câncer, diabetes e doenças cardíacas, geralmente através de plantas, frutas ou até mesmo água. 

Além é claro, de soluções muito simples para os mais diversos problemas domésticos, ladrões de órgãos em boates, prêmios que serão enviados em dinheiro, viagens, celulares ou laptops, novas dietas “milagrosas”, a DisneyWorld abrindo um novo Parque no Brasil, o fim do 13º salário, agulhas contaminadas com o vírus da AIDS nas cadeiras do cinema, morte ou acidente de certos artistas, os Estados Unidos retirando a Amazônia do mapa do Brasil, a carne do McDonalds sendo de minhoca, alguns novos vírus de computador, Bonsai Kitten, motivos para não tomar a nova vacina contra a gripe suína, o golpe do perfume em Shoppings, cancelamento da taxa de telefonia fixa, Projeto de lei que diminuirá a floresta amazônica em 50%, crianças desaparecidas, sequestradas ou doentes pedindo ajuda, o mergulhador resgatado na floresta em chamas, misturar refrigerante com limão faz mal à saúde, esqueleto humano gigante, Progesterex: a droga do estupro, filhotes de cães nascidos de gata, canetas BIC serem sondas espaciais de extraterrestres, insetos, ursos e crocodilos gigantes, o MSN, Orkut ou Hotmail passando a cobrar pelos serviços, acidentes de celulares ao abastecer veículos, a renovação da águia ao chegar aos 35 anos para viver mais 35, pirâmides para ganhar dinheiro, etc.
 



A inspiração deste tema surgiu por uma razão particular:
Um grande amigo meu (sem nomes, por favor) acabou ficando para fora, com o carro trancado e a chave na ignição e ele imediatamente lembrou desta falsa dica abaixo, tantas vezes circulada na internet:



Você já trancou seu carro com a chave dentro?
Seu carro abre com controle remoto? Bom motivo para ter um celular.
Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá. Segure seu celular cerca de 30cm próximo à porta do seu carro e peça que a pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do celular dela.
Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir até onde você esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é impedimento. Você pode estar a milhares de quilometros de casa, e ainda assim terá seu carro destrancado.


Conclusão:
Ele seguiu a risca a dica, solicitou um auxílio da família e.... é claro: não funcionou!



Achei este link na internet falando sobre isso:
http://administrandoriscos.wordpress.com/2010/01/27/lenda-urbana-o-celular-do-chuck-norris/


kkkk....se você o abriu, verificou que este mito foi desmistificado num dos meus programas de TV favoritos Caçadores de mitos (Mythbusters), da Discovery Channel.





O programa não é infalível, às vezes falta um certo rigor mais “técnico/científico”, mas pelo menos sabemos que eles procuram testar grande parte dos hoaxes que circulam na rede, pois muitos são universais. A maioria das lendas da internet acabou sendo parcialmente ou totalmente desmascarada por eles. Veja mais detalhes em: 
http://www.discoverybrasil.com/web/cacadores-de-mitos/
http://pt.wikipedia.org/wiki/MythBusters


Geralmente procuro pesquisar as informações antes de reenviar para todos os meus contatos, pois sei que uma vez que esteja na rede, parece circular para sempre e é recebida como verdadeira pela maioria dos internautas.


Sobre o fato de alguém com a carteira de habilitação vencida há mais de 30 dias ter que passar por todos os exames novamente no DETRAN para renovar a carteira, esta informação também é falsa. Quem estiver com a carteira de motorista vencida há mais de 30 dias precisa pagar a taxa e apenas fazer o exame médico e o legislativo; o exame prático (na rua) não é necessário! Ocorreu com meu irmão então verifiquei!


Às vezes pode ser que alguma informação passe, afinal também me engano. Mas mesmo assim trata-se de uma exceção, procuro ser cuidadoso, pois a maior parte das informações é falsa e pode vir a prejudicar alguém que acredite nela.


Eu trabalho na área de Informática há um bom tempo, tentei me formar em Matemática com Ênfase em Ciências da Computação em 1998, tranquei a matrícula no fim do 3º ano por causa do casamento, acabei retornando em 2002 e me formei em 2005 em Sistemas da Informação, mas estou nessa área desde 1993, e por esta razão comecei a utilizar a internet há bem mais de uma década (nos primórdios) e ainda me recordo de um falso e-mail muito antigo dizendo que se você repassasse aquele para seus contatos, a AOL lhe rastrearia e lhe enviaria cheques pelo correio, ou algo assim. Eu nunca acreditei, mas... Recebi este e-mail mais de 50 vezes. Também existem versões sobre a Microsoft propondo o mesmo. 


Este rastreamento é impossível, jamais acredite nisso! Isso vale também para aqueles e-mails que dizem que se você repassar para seus contatos, alguns centavos vão para a doação numa conta criada para ajudar uma criança doente. Isso também não existe!


De vez em quando ainda recebo estes e-mails e a razão disso é que a cada dia novas pessoas começam a usar a internet e desconhecem estes hoaxes e pensam tratar-se de algo novo, real e o repassam. Por este motivo, faço um pedido:


Acredito que nós que estamos na internet há mais tempo temos o dever e a obrigação de facilitar o processo de quem chega. Além disso, se verificarmos as lendas antes de enviarmos, estaremos diminuindo o tráfego de e-mails falsos que contribuem para a desinformação.


Há algumas semanas eu saí com um pessoal e conheci um camarada muito divertido, feliz e completamente autêntico, mas muito diferente de mim em relação à internet, um "porra-loka" total. Eu até brinquei que ele seria meu “alter ego”, pois eu me preocupo tanto em procurar “verdades”, em querer ser politicamente correto o tempo todo, que às vezes acabo exigindo demais de mim. Muitas vezes gostaria de relaxar um pouco e brincar mais, ser um pouco mais “livre”, falar mais o que realmente penso, porém na maioria das vezes, me contenho. Enfim... Acabamos virando amigos, pois conhecer pessoas novas e diferentes faz com que a gente cresça com isso.

Estou comentando sobre este fato porque ele trabalha criando mitos e falsas notícias na rede.


A princípio fiquei interessado e não parei de fazer perguntas. Afinal, a minha curiosidade sempre foi: Como estas notícias começam? Existe alguma inspiração? É tudo mentira ou parcialmente verdade? Como surgem estas ideias? Quem as cria? Por quê?


Ele me contou que escreve por hobby para um site chamado Jornal Supimpa:
 http://www.jornalsp.net/editoria/capa/


Segundo ele, este “jornal” como o próprio nome sugere, se propõe a ser uma descontração apenas.
Se você clicar em Sobre, achará esta informação no respectivo site:


O Jornal Supimpa é um noticiário de humor online.
Todas as notícias publicadas aqui são fictícias e criadas com o único propósito de fazer o leitor rir.
O Jornal está de brincadeira e usa a ironia e o sarcasmo como vetores do humor.
Não leve a sério as publicações aqui presentes, elas não correspondem com a realidade.


Se isso não bastar, dê uma olhada na tal Equipe e se conseguir, contenha o riso. 


O site deixa bem claro que é tudo irreal, invenção, não passa de brincadeira. 
Muito 10!
A internet existe para isso mesmo, para que cada pessoa possa expressar a sua individualidade e vamos confessar, o site é bem criativo e provavelmente serve como forma de entretenimento para muitas pessoas! Mas...
O problema surge quando as pessoas copiam o seu conteúdo e começam a repassá-lo como verdadeiro.


Como pode alguém acreditar que “Dieta do risólis faz sucesso no interior paulista”?

http://www.jornalsp.net/jornalsp/capa/dieta-do-risolis-faz-sucesso-no-interior-paulista/


Ou que “Projeto de lei proibirá a venda de frango assado no interior de São Paulo”?
http://www.jornalsp.net/jornalsp/capa/projeto-de-lei-proibira-a-venda-de-frango-assado-no-interior-de-sao-paulo/


Ou ainda que “A marchinha de carnaval “Cabeleira do Zezé” será declarada patrimônio histórico da humanidade”?
http://www.jornalsp.net/jornalsp/capa/a-marchinha-de-carnaval-%e2%80%9ccabeleira-do-zeze%e2%80%9d-sera-declarada-patrimonio-historico-da-humanidade/

Eis um dos colaboradores do Jornal: Sidney Welson - Diretor de Redação



Ele comentou até sobre um processo recebido devido a uma “notícia” criada no site ter sido vinculada num canal de TV. Mas eu me pergunto:
Cumé que uma televisão brasileira pode buscar como fonte de notícia um site de humor?
Por isso, fica o alerta, cuidado ae caboclo com o que você vê na internet e na TV!
Nós devemos usar nosso senso crítico sempre! Filtre não apenas as informações, mas principalmente as fontes.


Ele comentou também que colocou uma foto sua de quando era criança na rede como se fosse uma criança desaparecida e está esperando para ver quando receberá este email de volta.


O cara é um espírito livre, dinâmico, extremamente criativo e que está fazendo uso de sua liberdade de expressão. De certa forma acredito que o entendo, embora sejamos tão diferentes. Eu comentei com ele que eu não teria coragem de fazer o que ele faz. Tem que ter bastante cara de pau...rs... humor ao extremo e muita coragem de escrachar as coisas, lidar com coisas sérias brincando.  

Vamos ao que importa:
A primeira coisa que faço ao receber um email sobre crianças desaparecidas é verificar se é novo, pois já recebi os mesmos dezenas de vezes. Se for novo, tento enviar um e-mail para o endereço designado, caso haja um. Se não houver, tento telefonar para o número deixado para contato e até hoje nunca deu em nada, ambos simplesmente não existiam. Era apenas uma brincadeira? Ou os pais acharam a criança e tiveram que mudar de email e de fone pois cansaram de receber ligações? Sei não. Geralmente fico sem saber, mas creio que a maioria é falsa. Então... Que tal você verificar o conteúdo dos emails antes de repassá-los? Não se deixe levar pelo apelo: se fosse seu filho você reenviaria... Esta frase não torna o email verdadeiro.


No caso dos novos vírus de computador, existem muitos falsos emails também.


Alguns até pedem para você pesquisar a existência de certo arquivo no seu micro e se estiver lá, pedem para você deletá-lo imediatamente, só que às vezes trata-se de um arquivo de sistema do próprio Windows e ao fazer isso, você acaba com seu sistema operacional e nada mais funciona em sua máquina. Cuidado, pesquise antes de agir!
Além do mais existem muitas vacinas gratuitas na internet, baixe uma, instale e se proteja!


Em qualquer caso, uma simples pesquisa no Google pode te ajudar muito!


São tantos os assuntos, mas prometo comentar apenas mais um, pois acredito ser um dos mais importantes.


No ano passado recebi um email comentando que o chá de graviola cura o câncer, mas pesquisei e nada foi comprovado!


Esses dias uma conhecida minha me veio com essa, recebeu um email falando sobre a cura do câncer através do uso de uma planta chamada avelós.
Fiz uma busca e...




Quando coloquei o nome avelós para pesquisar na rede, não demorou muito e encontrei a disseminação desta lenda, existiam dezenas de sites. Alguns com muitos depoimentos de cura, com nomes de pessoas ou apenas iniciais e as suas cidades, mas nenhuma informação de como contactar estas pessoas para verificar, ou seja, nada de concreto.
O pior é que se trata de uma planta tóxica, então...
Este foi o link que me interessou, pois é o depoimento de um médico oncologista e mais uma vez, “um mito da internet é desmascarado”.

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090311095749AAFBEvQ

Mas outra dica que dou é também não acreditar nas respostas dadas com toda a certeza em sites de perguntas e respostas como o do Yahoo...rs... Nem sempre tem como comprovar a profissão ou o nível de formação de quem está respondendo. O Wikipedia também é suspeito, pois qualquer um pode postar fatos irreais ali..rs....

Na verdade, não precisaríamos da internet neste caso, pois com certeza uma notícia deste porte já teria sido vinculada em toda a mídia séria mundial, não é mesmo?
Mas na dúvida, consulte seu médico e/ou sites confiáveis.
Existe tanta ânsia em querer ajudar, que a maioria das pessoas já espalha sem ao menos ter a dúvida de que possa não ser real. Acredito que existem mesmo pessoas com disponibilidade em auxiliar, por isso que essas coisas se espalham, mas acredito também que tem bastante gozadores, que querem provar que a Internet é realmente um território Fake e portanto espalham as falsas verdades para comprovar essa ideia.

Deixarei alguns links que talvez possam nos ajudar, pois alguns sites foram criados para tratar especificamente destes hoaxes. São eles:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_urbana
http://teteraconsultoria.com.br/blog/lendas-e-mitos-da-internet-falso-ou-verdadeiro/
http://www.quatrocantos.com/lendas/
http://www.ofimdavarzea.com/lendas-urbanas-que-cresceram-com-a-internet/
http://idgnow.uol.com.br/internet/2007/05/11/idgnoticia.2007-05-10.5490328067/paginador/pagina_5
http://sergiohenrique.eng.br/uploads/Site/poderpalavra.pdf


Não estou querendo dizer que estes links citados acima, desmascarando as lendas da internet sejam 100% confiáveis, leia seu conteúdo e tire as suas próprias conclusões, ok?


Ou faça os testes você mesmo, caso seja algo simples de verificar, he... he...


Por um pouco mais de Vida

Ótima iniciativa para a melhoria deste nosso mundão. Assista, vale a pena...
Espalhe essa ideia.

Sou dependente de uma Independência real

Independência ou morte. Lá atrás, no tempo do guaraná com rolha escreveram isso na história do Brasil.
Era uma época estranha, tinha gente que trabalhava amarrada a correntes de ferro fundido. Não recebiam salário e seus pais, filhos e toda a geração descendente desses, trabalhavam juntos para um mesmo senhor.  


Época de grandes latifúndios (ah, não lembra disso? puxa... quarta ou quinta série, faz tempo né...rs...) onde os fazendeiros é que mandavam apoiados numa politicagem parceira e só governavam para os próprios interesses. Xiii, não é muito diferente de hoje, né.... 


Pois é.... Nessa época fizeram um teatrinho lá perto do Ipiranga (um riacho em Sampa que hoje nem se enxerga mais, virou esgoto canalizado). Um tal de D. Pedro, que se dizia filho do rei, estava passando por São Paulo e recebeu uma carta com um puxão de orelha que seu pai, el Rei, mandou por intermédio de um courier, dizendo que deveria ir já pra casa... Essa casa era num país distante, antigo, de sete séculos de existência, do outro lado do oceano. 


Continuando essa estorinha, o Pedrinho embirrou-se e disse que não ia, bateu pé e foi apoiado por um pessoal barra pesada....O Pedro andava em más companhias, andava com aqueles cabras que adoravam escravizar pessoas diferentes na cor (um povo nobre vindo de terras distantes, muitos eram inclusive reis que perdiam suas batalhas e eram vendidos junto com sua família e seu povo como se fossem espólio de guerras aos brancos mercadores). Acredite, essa turma barra pesada eram os mesmos fazendeiros dominantes que quiseram manter o "status quo", pois viram e temeram o restante da América se libertando e revolucionando o colonialismo.  


Esses cabras latifundiários sentiram medo do processo de libertação hispânica da América do Sul e fizeram uma futrica com o Pedrinho e não deixaram ele se mandar pra casa dele em Porto Cale. Vai que a moda sulamericana pega por aqui e tudo fica diferente. Costuraram uma trama legal pois nem exército existia, como romper bruscamente com a coroa que era dona do exército?


Uma Independência assim era bem conveniente às classes dominantes. É  de revoltar um povo, né....
Até se tentou antes da "Independência" revolucionar o "modus vivendi" colonial. Poucas revoltas surgiram aqui e ali. Alguns anos antes enforcaram e esquartejaram um representante de uma dessas revoltas, o mais fraco socialmente, que não tinha nem dinheiro e nem influência suficiente pra se safar como os outros revoltados fizeram. 
Esse Arrancador de Dentes era exemplo de uma imitação de classe média ainda surgindo, que não era pobre (pelo menos era livre, não estava amarrado a uma corrente), mas também não vivia na corte, não tinha título nobre, apenas o idealismo inocente apregoado pelos intelectuais da época que se inspiravam no Iluminismo tão em moda no resto do mundo (primeiro mundo, claro). Mas a grande verdade é que se revoltavam pela cobrança excessiva de impostos por parte da corte (ao menos isso, né... hoje em dia nem revolta existe mais, impostos sim, e cada vez maiores).


A ideia de Independência foi surgindo nas cabeças desses brasileiros de classe dominante através dessas revoltas, que os fizeram entender que pagar impostos para a Matriz era um erro. Mas deturparam essa intenção que até então havia nascido nobre. Os impostos impediam que o Brasil ganhasse condições mais sociais de crescimento, pensava-se em uma melhor distribuição de nossas riquezas, nosso ouro deveria ser de todos e não de um reino do outro lado do oceano. Porém na politicagem tudo se resolve olhando pro próprio bolso e a Independência seria apenas um instrumento de mudança, mas uma mudança apenas de cofres. Sairia o cofre dominante europeu e entraria o cofre dos grandes produtores bem defendidos e representados pelos homens políticos, os amigos do Pedrinho. Onde a riqueza já existia tornou-se ainda maior. A pobreza e a escravidão se mantiveram, e essa última ainda perdura até os dias de hoje em certos lugares, ou melhor, sou capaz de apostar que essas duas ainda permanecem até os dias de hoje como frutos de um apartheid social que perdura como no colonialismo.

Bom... Por que estou relatando essa Historinha Avacalhada
Simples, apenas estou mostrando de uma forma diferente algo que é ainda igual nos dias de hoje. Continua a mesma coisa. 
Ainda somos dependentes de um desenho social semelhante ao colonialismo. Temos uma identidade como nação, mas internamente continuam as mesmas relações entre latifúndios e empregados, entre contribuintes de impostos e um gigantesco estado que está apático as suas mazelas (corrupção e partidos que só enxergam os interesses próprios e do mercado).


O país tem hoje muito mais Tiradentes (sem no entanto o espírito de revolta), porém os escravos ainda estão por aqui e são muitos também.  


Independência só existe com igualdade social, sem querer chover no molhado, pois acho que muitos já estão cansados do mesmo discurso.
Então, expondo de uma forma diferente: Independência só existe mesmo com inserção justa em nossa sociedade de povos que foram retirados de seus locais de origem (índios e negros), que foram explorados e humilhados tão intensamente, que esses se desmontaram como grupos de raças de diversidade cultural tão rica que pouco se lembram de suas raízes. 
Independência só existe com aplicação correta dos impostos que nos são empurrados garganta a baixo, com retorno visível das nossas riquezas aplicadas pelo menos em áreas básicas como saúde, educação e saneamento.
A Independência na verdade de que necessitamos é da situação de povo subdesenvolvido e explorado. 
Será que conseguiremos? Pense nisso neste 7 de Setembro.

Feliz Sédessetembro!!!

Milton Ramos

A língua, linguagem e a sociedade

Peguei essa postagem emprestada do  blogueiro Erick, que por sinal é um amigo e também companheiro de  serviço. Achei muito inteligente sua explanação sobre a língua (composição, variação e normalização). Gostei do modo como foi montado o texto e do relacionamento com algo que nos foge que são as alterações da norma gramatical portuguesa e o episódio das críticas às formas consideradas "erradas" do modo de falar (essa ultima parte peguei do comentário muito perspicaz da ThaisM),
Erick é dono do blog Comentários do meu cotidiano
ThaisM tem seu blog (http://minimalidade.blogspot.com/e colabora também com alguns outros, dentre eles: http://especiedebazar.wordpress.com/ com ótimos ensaios.
É uma postagem que veio pra cutucar...rs....raciocinar, discutir de forma saudável essa nossa "Flor do Lácio" que caiu em nossos rios, mares e terras e foi se moldando à nossa cultura.
Uma boa leitura a todos. Opinem




A língua, linguagem e a sociedade
by Erick Rijo


Já li em algum lugar que o que difere uma língua de um dialeto é o fato da língua ser falada por um exército e dialeto ser falado pelo povo. O grego e o latim eram formas de expressão utilizados por soldados de um exército.


Tanto o dialeto como a língua estão ligadas a uma região e a uma sociedade. A sociedade de uma região fala um dialeto que pode se tornar uma língua oficial se a sociedade da região se sobrepor às demais. Tomemos como exemplo o castelhano, que dominou e se tornou a língua da Espanha, desprezado todos as demais regiões e, por consequência, dialetos. Temos na Espanha, na região da Galícia, o galego, um dialeto falado até hoje. Dialeto porque na unificação da Espanha a região da Galícia se tornou membro daquele país. O Galego não é português nem espanhol - está entre as duas línguas. É errado falar o galego? Respondo que não - pelo menos na minha opinião - é só um jeito de se comunicar, o que na minha opinião, deve ser respeitado.
A língua, a sociedade e a região são mutantes. Evoluem e se renovam. Se houver um exército que imponha os costumes de uma região sobre a outra, teremos uma língua, se não, teremos um dialeto. O latim, língua falada pelos romanos, se espalhou pela Europa. Uma língua complexa e bem elaborada. Só que difícil de ser falada por causa das declinações, casos substantivos, complementos e modos. Em cada região, adotaram-se certas características da língua latina que se mesclou com expressões regionais e transformou-se nas dezenas de dialetos e as línguas: português, espanhol, italiano, francês, romeno e catalão. Estas línguas eram dialetos de sociedades que viviam em regiões diferentes do Império Romano e que mais tarde formaram exércitos e se tornaram independentes. E estas línguas estendendo-se até as colônias dominadas pelos seus exércitos. 

Interessante notar que quando a língua chega às colônias, adquire uma forma própria de fala e até mesmo de escrita. Formas erradas ou só um jeito diferente de falar? Foi assim o que ocorreu com o português, que no Brasil acabou por se transformar em uma língua diferente da falada por nossos colonizadores. Hoje tentamos chegar a um denominador comum na forma culta de falar entre as sociedades, países e exércitos que protegem o jeito de se comunicar. Só que a sociedade consegue ser mais forte do que os exércitos ao impor sua forma de comunicação.

Moro em São Paulo. São Paulo tem um jeito de comunicar que desafia a forma culta e oficial. Temos aqui a flexão do advérbio em gênero. Muita gente culta fala "menas" coisas erradas, mas fala. Uma mulher pode ficar "meia" cansada (seria a vestimenta dos pés usada por muito tempo? - não: um jeito de falar). O pessoal aqui "soa" nas axilas. Minha filha mora em Minas Gerais e ali temos um outro jeito de falar. O mesmo ocorre em cada região e comunidades do país, onde a sociedade se expressa de uma forma. As influências chegam ao gerundismo, tão comum em nossos dias pela tradução literal de expressões - cultas no inglês mas nem tanto no português. Temos o português brasileiro e o português de Portugal. Mas mesmo nestes países, em cada região a sociedade se expressa de uma forma. Errada ou só um jeito de se expressar? Tudo está ligado às influências de imigrantes e de migrantes, de influências alienígenas, e traços e acesso culturais de uma determinada região ou comunidade, que adquire termos e expressões idiomáticas - gírias - que acabam por fazer parte do dialeto, que nada mais é do que a forma utilizada para comunicação entre os membros de uma sociedade, que às vezes só é entendida por esta comunidade. 

Num tempo no qual execramos o preconceito, devemos respeitar as diferenças. A cor da pele, a opção sexual, o nível social e, porque não, o jeito de falar. “O respeito às diferenças deve ser respeitado”.

Agora quero ver a mídia e a oposição meter o pau na minha defesa da tolerância lingüística... Pelo menos vou ficar famoso...

(rs... do Milton)



Este “coment” também foi retirado do blog: Comentários do meu cotidiano
ThaisM disse...
A linguagem é algo muito complexo. Podemos partir da premissa que a linguagem se faz a partir de um comando e de uma reposta. Mais complexo ainda é a linguagem oral, praticada exclusivamente por seres humanos. 
Chegamos a um ponto que podemos combinar infinitamente signos (conceito) a significados através de significantes (a palavra é um exemplo). Pensando na língua como um bem abstrato de um povo no qual há um acordo implícito entre os falantes no que concerne a sua organização (não me refiro à gramática normativa, mas à funcional), temos de analisar a suas variações e transformações por duas perspectivas: diacrônica (variações através do tempo) e a sincrônica (variações coexistentes num mesmo recorte de tempo). Ainda analisando as variações sincrônicas temos de estabelecer um outro critério de suas dicotomia que podem ser: Diatópica (variações geográficas), diastrática (variações de diferentes camadas sociais) e a diafásica (variação do próprio discurso de acordo com a contexto). É importante dizer que essas variações podem interferir na transformações de uma língua ou apenas conviver com ela sem que haja influências significativas através do tempo (é o caso das gírias que aparecem e desaparecem). 
O dialeto, como você bem citou, geralmente está atrelado à variação diatópica e para ser estabelecida como tal é necessário que haja uma norma reconhecida pelos falantes regionais. Já a ideia de idioma parte de um dialeto eleito para representação linguística de uma nação.
Eu entendo que a norma tanto para dialetos como para idiomas é indispensável a fim de se manter uma unidade linguística de uma nação. Aí você me pergunta: Essas normas são baseadas em quê? Respondo: No falar do povo. Sabe-se que as gramáticas normativas se embasam muito na literatura, que é um registro escrito da língua. Só que não podemos esquecer que até a norma se transforma, para isso temos os acordos ortográficos entre as nações que partilham o mesmo idioma comum.
O único problema é que essa "norma" não é bem interpretada por grande parte dos falantes, o que gera o "preconceito linguístico". Entende-se por aí que o que está de acordo com a "norma" é o certo e o que não está é o errado. Esse é ponto fundamental do que conhecemos como "preconceito linguístico".
O que o atual Governo Federal quis fazer foi dizer mais ou menos isso: "Existe a norma, iremos segui-la, porém as variantes da norma não são erradas do ponto-de-vista linguístico, é uma fala legítima do povo e precisamos respeitá-la também." - Aí vem o senhores como o Clóvis Rossi, por exemplo, e fala que o MEC quer ensinar errado, sustentando dessa forma, o preconceito o qual o MEC tentava amenizar.
Agora como encorajar alunos acostumados aos dialetos regionais a estudar uma língua que eles não se reconhecem? Acho que essa questão se fez tão complexa como a própria ideia de língua e agora estou falando sobre a real ignorância linguística, social e geográfica. Um beijo n'ocê, painho.

Coment Milton Ramos

Agora é minha vez...rs...
Sobre esse assunto, polêmica se fez por um bom tempo. A reforma da gramática do português, as declarações do Ministério da Educação sobre o respeito ao modo "errado" do povo falar, inclusive com consequências na aprovação de livros didáticos que escandalizaram muitos. Temos na rede tribos, torcidas, críticos, debochados, defensores e apaziguadores (meu caso), vide alguns links que estou colocando abaixo.

Mas acredito em discussão saudável. Se a paixão turvar seu raciocínio, seja por partidarismo ou por pureza lógica e radical de normas, ou mesmo puro preconceito social, esqueça essa discussão.
Sou a favor do "depende", sim... depende das circunstâncias... depende da aplicação, depende do contexto social, depende do lirismo, depende do envolvimento pessoal, depende da mensagem que se quer passar.
A linguagem é viva, como meu amigo Erick defendeu no seu texto.
Sendo viva sofre mutações, e essas mutações dependem de um monte de fatores. Nada é tão mutável quanto a expressão social que hora se espelha no modismo inventado por um grupo, hora se engaja nas raízes preservadas de um patrimônio cultural muito lindo.
Sendo a cultura de um povo essa metamorfose ambulante, então o linguajar, o dialeto, a comunicação oral ou formal (escrita) sofre essas influências.
Com certeza discriminar o que é usual a um grupo e não ao outro, sendo a discriminação uma referência puramente elitista, é uma característica desinteligente dessa elite que se auto intitula fatia pensante da sociedade.
Citando a colega ThaisM, o preconceito linguístico existe, mais como expressão de preconceito de classes que propriamente da possibilidade de não entendimento. Poderíamos levantar a questão do analfabetismo também, mas seria outra discussão.
Considero que a fatia pensante real é a parcela de alguns poucos que conseguem pensar na linha do "depende"...rs... Que enxergam beleza no lirismo da conversa caipira, do sotaque regional que inventa palavras conforme os sons fonéticos de suas raízes estrangeiras (os catarinas, os gaúchos, os paranás) concomitante com  situações de ações bem brasileiras de várias regiões, bem temperadas com as expressões nordestinas, indígenas, litorâneas, ribeirinhas, interioranas, urbanas e outras anas e outras inhas desse país continente chamado Brasil.

Dá só uma zóiada nessas pérolas de nosso vocabulário informal e tão atraente:

http://www.jangadabrasil.com.br/revista/marco64/especial6412.asp
http://www.frihost.com/forums/vt-89446.html
http://forum.wordreference.com/showthread.php?t=759269
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=258&Itemid=184

Ah, agora sim, este texto virou um tratado de discussão da língua portuguesa brasileira.

Comentem, sem medo de errar...

Alguns segredos que o RH não irá lhe contar

Continuando com aquela proposta inicial de postar assuntos diversos porém dando ênfase à vida corporativa, esta postagem é uma pequena contribuição com dicas de como se portar ao procurar emprego, ser entrevistado e como manter o seu cargo. As dicas são um apanhado que estou recolhendo aqui e ali em revistas, escritores e sites que se preocuparam em nos alertar. As charges são, além de divertidas, realistas, e são de todo canto.
Tenham uma ótima leitura, não irão se arrepender. Opinem.

Alguns segredos que o RH não irá lhe contar
+ Perguntas inesperadas favoritas (em edição)
+ Histórias horrorosas, típicas de escritório (em edição)

Ah, os profissionais de recursos humanos inescrutáveis – conhecidos como especialistas em RH, coordenadores de RH, ou apenas as “pessoas lá de cima”. Eles sabem quem tem sido malcriado ou gentil. E os funcionários brasileiros – desesperados para se manterem em seus empregos – sabem que devem ter cuidado. Profissionais de RH (15 ao todo) nos contam o que realmente acontece por trás das portas do Brasil corporativo. Se você usar essas dicas para se manter no emprego ou conseguir um, verá que todos esses profissionais acabam se mostrando humanos – e talentosos.

Contratação e Currículo

“O mercado quer um profissional que já esteja no ritmo. Cada mês que passa quando se está desempregado é como se você valesse menos.” Jaqueline Silveira Mascarenhas, coordenadora do depto de Carreiras do IBMEC – BR

“Manter uma rede de relacionamentos realmente tem importância. Ela aumenta a sua chance de conseguir um emprego. Pode-se receber 100, 200, 500 currículos para uma vaga, e ela pode ser fechada antes que todos sejam lidos. Se você conhece alguém e seu currículo chega mais rápido ao recrutamento, é de uma ajuda considerável.” Jaqueline Malafaia, coordenadora da área de seleção da Personal Service – RJ

“tchutchucadofunk@xxx.com era o e-mail de uma candidata. Quando a gente recebe algo assim, nem entra em contato. o endereço de e-mail tem de ser sóbrio. Isso vale também para a mensagem na secretária eletrônica.” Ana Silvia Sanseverino, coordenadora de seleção do Grupo Foco, Campinas.

“Em geral, a carta de apresentação não é lida. As informações importantes estão no currículo.” Daniela Ribeiro

“Minha sugestão a pessoas com mais de 50 anos é tirar do radar as empresas maiores. As opções: procurar emprego em pequenas empresas (nela a experiência ainda é mais valorizada do que diplomas); trabalhar como consultor (para as empresas, um empregado de 50 anos é velho, um consultor de 55 anos não é, devido ao conhecimento que irá adquirir com esse profissional); não ficar parado esperando (enquanto o emprego não aparece, uma alternativa é trabalhar em ONGs); tentar um concurso público.” Max Gehringer, em Emprego de A a Z

“Se uma pessoa com mais de 50 anos dever deixar de mencionar a idade? No currículo, sim. Ainda existe preconceito.” Roberto Caldeira, consultor e autor de Os segredos do entrevistador

“Não faça do seu currículo um testamento. Tente mantê-lo com uma página e uma folha de referencias. Se não tiver espaço para toda a informação, não reduza o tamanho da letra. Isso só fará com que o empregador perca o interesse em ler.” Site net-empregos.com

“São muitos currículos. A gente tem de, em 30, 50 segundos, saber do que se trata. Currículo tem de ser curto, no máximo ter três paginas. Não precisa, e não deve, ter cor ou foto. Papéis coloridos e uso de negrito em tempos de cuidados com o meio ambiente não são bem vindos. Bordas também não. Fica confuso.” Jaqueline Silveira Mascarenhas

“Hoje o computador lê os currículos e classifica todos os dados a partir de palavras chaves. Quanto mais o candidato disponibilizar informações corretas a respeito de si e elas coincidirem  coma a descrição do emprego, mais chances terá de ser chamado.” Jorge Matos, presidente da ETALENT

A ENTREVISTA


“Se você é um candidato e o entrevistador gosta de falar muito, entre na conversa, mostre estar em sintonia com ele. Você vai mostrar que é um ótimo ouvinte.” Daniela Ribeiro, gerente da Divisão de Engenharia da Robert Half, multinacional de recrutamento, SP

“Algumas empresas evitam contratar mulheres com filhos pequenos, mas não dizem isso abertamente. Podem perguntar em quanto tempo ela espera aumentar a família, como está esse momento de sua vida, pedir que faça uma frase envolvendo família e emprego... Se sentirem que ela não tem uma estrutura de apoio, em geral não ocorre a contratação.” Rachel Vieira, consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, MG

“Quem tem uns quilinhos a mais e está empregado vai começar a ser convidado a participar de campanha de fitness ou receber sugestões de dietas de emagrecimento. Os que estiverem sem emprego vão perceber que ficará cada vez mais difícil conseguir uma vaga. Pode parecer discriminação, e é mesmo.” Max Gehringer, em Emprego de A a Z

“Uma vez entrevistei um candidato a motorista de uma cervejaria, onde o trabalho começava as 5h30. Pedi que citasse um defeito seu e ele respondeu: ‘Não gosto de acordar cedo’. Como íamos contratá-lo para a função?” Jaqueline Silveira Mascarenhas

“Jamais – eu disse jamais – deprecie as empresas ou as pessoa com quem já trabalhou. Manter uma postura ética é vital para o sucesso. Se o motivo da saída foi delicado ou espinhoso, diga apenas que saiu por possuir ideias distintas. Caso ainda esteja trabalhando, diga que quer crescer profissionalmente.” Thiago Dantas no site blog.manager.com.br

“Celular tocar numa entrevista é fatal. Não basta colocar no modo silencioso. Tem de estar desligado!” Edson Rodrigues, em Conseguindo resultados através de pessoas


“Quando o entrevistador chegar, levante-se, olhe diretamente nos olhos dele e o cumprimente com firme aperto de mão. Entrevistadores odeiam apertos de mão ‘moles’ e fracos. Muitos candidatos são excluídos nesse momento.” Roberto Caldeira

“A partir do momento em que cruza a porta, você está sendo avaliado. As expressões que usa ao falar e a maneira de se portar na sala de espera também contam. Nós vamos saber como você se portou.” Jacqueline Malafaia

“É péssimo chegar a uma entrevista e mostrar desconhecimento sobre a empresa. Demonstra descaso. Eu já desconsiderei vários candidatos por conta disso.Jorge Matos

“Você pode dizer que foi problema com o trânsito ou que não conseguiu achar o endereço, mas chegar atrasado nunca pega bem. Se estiver atrasado, ligue para avisar ou remarque. Ou então reze para os outros estarem mais atrasados ainda, porque isso realmente conta!” Edson Rodrigues

“Se foi demitido, só conte se for perguntado. Diga apenas que foi uma reformulação. Eu não vou ligar para o RH. E quando me ligam, dificilmente digo que o empregado faltava. É muito difícil checarem referências.” Jacqueline Silveira Mascarenhas

“Saiba como pronunciar um nome e não troque o nome do entrevistador. Nosso nome é o que soa melhor aos nossos ouvidos.” Daniela Ribeiro

“Dê respostas curtas. Um minuto cada uma, no máximo. Se o entrevistador quiser saber mais, vai perguntar. Muita gente se perde quando o entrevistador diz: ‘Fale um pouco sobre si mesmo.’ E o candidato começa pelo dia em que a mãe engravidou.” Max Gehringer, em Emprego de A a Z

“Persistência demais atrapalha. Não pode ligar no dia seguinte à entrevista. Se continuar insistindo, pode acabar eliminado do processo de seleção.” Ana Silvia Sanseverino

“Se você não se dava bem com seu chefe, não dê o telefone dele como referência. Em vez disso, dê o telefone de um colega de trabalho. Não faça inimigos ao sair, deixe as portas sempre abertas.” Edson Rodrigues

“Na seleção para uma vaga de trainée, um pai ligou cobrando explicações por que a filha não tinha sido selecionada para uma empresa de engenharia. Ela ficou malvista por não ter maturidade para guiar sua carreira.” Ana Silvia Sanseverino

“Algumas empresas checam a situação financeira do candidato. Se estiver com problemas financeiros, dificilmente conseguirá uma vaga que mexa com dinheiro.” Jacqueline Silveira Mascarenhas

“É preciso conhecer a cultura da empresa. Se ela for formal, vista-se dessa maneira e trate o entrevistador com formalidade. Mas se for informal, tente demonstrar descontração. É sempre bom se preparar, ver o site da empresa, ver se conhece alguém que trabalha lá e descobrir o jeitão de quem vai entrevistar você.” Silvio Celestino, sócio da Alliance Coaching


Dicas de Milton Ramos (famoso eu...rs...): 
A redação de um excelente currículo, uma negociação salarial de sucesso ou, ainda, a discussão de uma proposta de trabalho, tem que estar baseada na ênfase aos pontos fortes do profissional. Esses pontos devem ser valorizados no início do currículo, no começo da negociação salarial, na abertura da discussão de uma nova proposta.
Como é fundamental ser verdadeiro, nem sempre é possível deixar de incluir informações que revelam pontos fracos. Nesses casos, algumas alternativas são possíveis:

Se puder, não mencione os seus pontos fracos;
Se não puder deixar de mencionar, deixe-os por último;
Se for possível, mascare os pontos fracos.

Enfatize seus pontos fortes quando for solicitado a comentar detalhes da sua carreira.
Numa conversa profissional que envolve contratação ou promoção, quase sempre surgem perguntas que pretendem fazer com que você especifique detalhes de sua vida profissional. O exemplo fatal dessas conversas é a temerosa pergunta:

Fale-me de você. 

Ninguém faz uma pergunta dessas para saber se você aprecia jogar tênis ou tocar violão nas horas vagas. O que se quer é saber quem é você dentro de uma empresa. 

Para responder coerentemente, você precisa analisar a sua vida profissional em três requisitos:
- habilidade de desenvolver relacionamentos duradouros;
- habilidade de influenciar outras pessoas (no bom sentido, claro);
- habilidade de negociação.
Sabendo falar sobre essas habilidades, terá condições de responder com muito sucesso a essa pergunta que, de certa forma, é uma das principais que podem fazer o entrevistador bater o martelo.


SALÁRIO E AUMENTOS


“Se você aceitar um salário menor, vai ter dificuldades em retomar a negociação em pouco tempo e ela vai ser em cima do salário atual. Se ganhava R$ 5 mil e aceitou R$ 3 mil, ao voltar para o mercado vão negociar em cima do ultimo salário e não em cima do que ganhava antes.” Rachel Vieira

“Há sites e tabelas salariais publicadas nos jornais que geram certo desconforto. Essas planilhas representam uma média. Às vezes o empregado está numa empresa de médio porte e o valor visto é de uma firma de grande porte. A pessoa só vê os salários, mas não vê os benefícios, se ela é do mesmo segmento. O equívoco ocorre no momento em que as pessoas leem a planilha com desatenção.” Ana Silvia Sanseverino

“Faça uma pesquisa detalhada sobre o salário que um profissional com a sua qualificação está ganhando e compare com o seu rendimento. Se você está ganhando menos que um profissional equivalente em outra empresa, essa é uma boa hora para negociar o seu salário. Os diretores provavelmente sabem que você está ganhando menos que o seu cargo pode pagar e até esperam que você faça uma negociação de salário, não tenha medo de se valorizar!” site guiadacarreira.com.br

 “Se o candidato diz que vai ligar para a mulher e ver se pode aceitar o salário, está fora da disputa.” Norberto Chaddad



DISPENSADO, DEMITIDO



“Se dizem que vão dar a você uma tarefa especial e começam a retirar funções, é um sinal de alerta. Significa que você não está atendendo às expectativas.” Daniela Ribeiro

“Certa vez fiquei sabendo que um amigo seria dispensado. Então inventei uma história. No meio de uma conversa, contei ao meu colega que um parente havia sido dispensado. Expliquei que ele havia obtido várias concessões no momento da dispensa. Por exemplo, uma extensão do plano médico por um ano. Uma gratificação pelos anos de casa. Essas sugestões ficaram na cabeça do meu colega, e ele as usou quando foi dispensado.” Max Gehringer

“Saber que vão ser demitidas pessoas que são amigas, pelas quais tenho apreço, é a pior sensação possível. Eu trabalhava numa empresa de computação que na década de 90 teve que demitir 490 pessoas. Como executivo, é preciso preservar a empresa para que lá na frente ela possa recontratar.” Silvio Celestino

“Se você começar a ser excluído de decisões, trabalhos e reuniões, é porque está sendo fritado. E o terrível é que, quando o processo de fritura começa, já não há muito a fazer. Você está prestes a ser demitido.” Edson Rodrigues

“Quando uma empresa não está disposta a ouvir o feedback, você só estará comprando briga. Se está disposto, vá em frente. Mas antes decida se quer brigar ou não.” Jorge Matos





NÓS DESCONFIAMOS DE VOCÊ, VOCÊ DESCONFIA DE NÓS

“Há pessoas que usam o e-mail para buscar outro emprego ou passar informações. E-mail é ferramenta da empresa, e ela vai acompanhar como ele é usado. Legalmente ela pode adotar esse procedimento.” Jacqueline Silveira Mascarenhas

“Faltas por doença seguem uma média. Aqueles que exageram e reincidem nas faltas acabam levantando suspeitas. Neste caso, a empresa pode solicitar exames em um médico de confiança ou ligar para o médico para verificar se o atestado é verdadeiro.” Roberto Caldeira

“Se você disser que está doente e que precisa se afastar para fazer um tratamento, não coloque no Facebook sua foto numa festa vestida de fada. Isso já aconteceu. A empresa viu e mandou a funcionária embora para curar a ‘doença da fadinha’.” Edson Rodrigues

.... essa postagem continuará em outra oportunidade (há mais assuntos interessantes da mesma categoria) Opinem...