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A língua, linguagem e a sociedade

Peguei essa postagem emprestada do  blogueiro Erick, que por sinal é um amigo e também companheiro de  serviço. Achei muito inteligente sua explanação sobre a língua (composição, variação e normalização). Gostei do modo como foi montado o texto e do relacionamento com algo que nos foge que são as alterações da norma gramatical portuguesa e o episódio das críticas às formas consideradas "erradas" do modo de falar (essa ultima parte peguei do comentário muito perspicaz da ThaisM),
Erick é dono do blog Comentários do meu cotidiano
ThaisM tem seu blog (http://minimalidade.blogspot.com/e colabora também com alguns outros, dentre eles: http://especiedebazar.wordpress.com/ com ótimos ensaios.
É uma postagem que veio pra cutucar...rs....raciocinar, discutir de forma saudável essa nossa "Flor do Lácio" que caiu em nossos rios, mares e terras e foi se moldando à nossa cultura.
Uma boa leitura a todos. Opinem




A língua, linguagem e a sociedade
by Erick Rijo


Já li em algum lugar que o que difere uma língua de um dialeto é o fato da língua ser falada por um exército e dialeto ser falado pelo povo. O grego e o latim eram formas de expressão utilizados por soldados de um exército.


Tanto o dialeto como a língua estão ligadas a uma região e a uma sociedade. A sociedade de uma região fala um dialeto que pode se tornar uma língua oficial se a sociedade da região se sobrepor às demais. Tomemos como exemplo o castelhano, que dominou e se tornou a língua da Espanha, desprezado todos as demais regiões e, por consequência, dialetos. Temos na Espanha, na região da Galícia, o galego, um dialeto falado até hoje. Dialeto porque na unificação da Espanha a região da Galícia se tornou membro daquele país. O Galego não é português nem espanhol - está entre as duas línguas. É errado falar o galego? Respondo que não - pelo menos na minha opinião - é só um jeito de se comunicar, o que na minha opinião, deve ser respeitado.
A língua, a sociedade e a região são mutantes. Evoluem e se renovam. Se houver um exército que imponha os costumes de uma região sobre a outra, teremos uma língua, se não, teremos um dialeto. O latim, língua falada pelos romanos, se espalhou pela Europa. Uma língua complexa e bem elaborada. Só que difícil de ser falada por causa das declinações, casos substantivos, complementos e modos. Em cada região, adotaram-se certas características da língua latina que se mesclou com expressões regionais e transformou-se nas dezenas de dialetos e as línguas: português, espanhol, italiano, francês, romeno e catalão. Estas línguas eram dialetos de sociedades que viviam em regiões diferentes do Império Romano e que mais tarde formaram exércitos e se tornaram independentes. E estas línguas estendendo-se até as colônias dominadas pelos seus exércitos. 

Interessante notar que quando a língua chega às colônias, adquire uma forma própria de fala e até mesmo de escrita. Formas erradas ou só um jeito diferente de falar? Foi assim o que ocorreu com o português, que no Brasil acabou por se transformar em uma língua diferente da falada por nossos colonizadores. Hoje tentamos chegar a um denominador comum na forma culta de falar entre as sociedades, países e exércitos que protegem o jeito de se comunicar. Só que a sociedade consegue ser mais forte do que os exércitos ao impor sua forma de comunicação.

Moro em São Paulo. São Paulo tem um jeito de comunicar que desafia a forma culta e oficial. Temos aqui a flexão do advérbio em gênero. Muita gente culta fala "menas" coisas erradas, mas fala. Uma mulher pode ficar "meia" cansada (seria a vestimenta dos pés usada por muito tempo? - não: um jeito de falar). O pessoal aqui "soa" nas axilas. Minha filha mora em Minas Gerais e ali temos um outro jeito de falar. O mesmo ocorre em cada região e comunidades do país, onde a sociedade se expressa de uma forma. As influências chegam ao gerundismo, tão comum em nossos dias pela tradução literal de expressões - cultas no inglês mas nem tanto no português. Temos o português brasileiro e o português de Portugal. Mas mesmo nestes países, em cada região a sociedade se expressa de uma forma. Errada ou só um jeito de se expressar? Tudo está ligado às influências de imigrantes e de migrantes, de influências alienígenas, e traços e acesso culturais de uma determinada região ou comunidade, que adquire termos e expressões idiomáticas - gírias - que acabam por fazer parte do dialeto, que nada mais é do que a forma utilizada para comunicação entre os membros de uma sociedade, que às vezes só é entendida por esta comunidade. 

Num tempo no qual execramos o preconceito, devemos respeitar as diferenças. A cor da pele, a opção sexual, o nível social e, porque não, o jeito de falar. “O respeito às diferenças deve ser respeitado”.

Agora quero ver a mídia e a oposição meter o pau na minha defesa da tolerância lingüística... Pelo menos vou ficar famoso...

(rs... do Milton)



Este “coment” também foi retirado do blog: Comentários do meu cotidiano
ThaisM disse...
A linguagem é algo muito complexo. Podemos partir da premissa que a linguagem se faz a partir de um comando e de uma reposta. Mais complexo ainda é a linguagem oral, praticada exclusivamente por seres humanos. 
Chegamos a um ponto que podemos combinar infinitamente signos (conceito) a significados através de significantes (a palavra é um exemplo). Pensando na língua como um bem abstrato de um povo no qual há um acordo implícito entre os falantes no que concerne a sua organização (não me refiro à gramática normativa, mas à funcional), temos de analisar a suas variações e transformações por duas perspectivas: diacrônica (variações através do tempo) e a sincrônica (variações coexistentes num mesmo recorte de tempo). Ainda analisando as variações sincrônicas temos de estabelecer um outro critério de suas dicotomia que podem ser: Diatópica (variações geográficas), diastrática (variações de diferentes camadas sociais) e a diafásica (variação do próprio discurso de acordo com a contexto). É importante dizer que essas variações podem interferir na transformações de uma língua ou apenas conviver com ela sem que haja influências significativas através do tempo (é o caso das gírias que aparecem e desaparecem). 
O dialeto, como você bem citou, geralmente está atrelado à variação diatópica e para ser estabelecida como tal é necessário que haja uma norma reconhecida pelos falantes regionais. Já a ideia de idioma parte de um dialeto eleito para representação linguística de uma nação.
Eu entendo que a norma tanto para dialetos como para idiomas é indispensável a fim de se manter uma unidade linguística de uma nação. Aí você me pergunta: Essas normas são baseadas em quê? Respondo: No falar do povo. Sabe-se que as gramáticas normativas se embasam muito na literatura, que é um registro escrito da língua. Só que não podemos esquecer que até a norma se transforma, para isso temos os acordos ortográficos entre as nações que partilham o mesmo idioma comum.
O único problema é que essa "norma" não é bem interpretada por grande parte dos falantes, o que gera o "preconceito linguístico". Entende-se por aí que o que está de acordo com a "norma" é o certo e o que não está é o errado. Esse é ponto fundamental do que conhecemos como "preconceito linguístico".
O que o atual Governo Federal quis fazer foi dizer mais ou menos isso: "Existe a norma, iremos segui-la, porém as variantes da norma não são erradas do ponto-de-vista linguístico, é uma fala legítima do povo e precisamos respeitá-la também." - Aí vem o senhores como o Clóvis Rossi, por exemplo, e fala que o MEC quer ensinar errado, sustentando dessa forma, o preconceito o qual o MEC tentava amenizar.
Agora como encorajar alunos acostumados aos dialetos regionais a estudar uma língua que eles não se reconhecem? Acho que essa questão se fez tão complexa como a própria ideia de língua e agora estou falando sobre a real ignorância linguística, social e geográfica. Um beijo n'ocê, painho.

Coment Milton Ramos

Agora é minha vez...rs...
Sobre esse assunto, polêmica se fez por um bom tempo. A reforma da gramática do português, as declarações do Ministério da Educação sobre o respeito ao modo "errado" do povo falar, inclusive com consequências na aprovação de livros didáticos que escandalizaram muitos. Temos na rede tribos, torcidas, críticos, debochados, defensores e apaziguadores (meu caso), vide alguns links que estou colocando abaixo.

Mas acredito em discussão saudável. Se a paixão turvar seu raciocínio, seja por partidarismo ou por pureza lógica e radical de normas, ou mesmo puro preconceito social, esqueça essa discussão.
Sou a favor do "depende", sim... depende das circunstâncias... depende da aplicação, depende do contexto social, depende do lirismo, depende do envolvimento pessoal, depende da mensagem que se quer passar.
A linguagem é viva, como meu amigo Erick defendeu no seu texto.
Sendo viva sofre mutações, e essas mutações dependem de um monte de fatores. Nada é tão mutável quanto a expressão social que hora se espelha no modismo inventado por um grupo, hora se engaja nas raízes preservadas de um patrimônio cultural muito lindo.
Sendo a cultura de um povo essa metamorfose ambulante, então o linguajar, o dialeto, a comunicação oral ou formal (escrita) sofre essas influências.
Com certeza discriminar o que é usual a um grupo e não ao outro, sendo a discriminação uma referência puramente elitista, é uma característica desinteligente dessa elite que se auto intitula fatia pensante da sociedade.
Citando a colega ThaisM, o preconceito linguístico existe, mais como expressão de preconceito de classes que propriamente da possibilidade de não entendimento. Poderíamos levantar a questão do analfabetismo também, mas seria outra discussão.
Considero que a fatia pensante real é a parcela de alguns poucos que conseguem pensar na linha do "depende"...rs... Que enxergam beleza no lirismo da conversa caipira, do sotaque regional que inventa palavras conforme os sons fonéticos de suas raízes estrangeiras (os catarinas, os gaúchos, os paranás) concomitante com  situações de ações bem brasileiras de várias regiões, bem temperadas com as expressões nordestinas, indígenas, litorâneas, ribeirinhas, interioranas, urbanas e outras anas e outras inhas desse país continente chamado Brasil.

Dá só uma zóiada nessas pérolas de nosso vocabulário informal e tão atraente:

http://www.jangadabrasil.com.br/revista/marco64/especial6412.asp
http://www.frihost.com/forums/vt-89446.html
http://forum.wordreference.com/showthread.php?t=759269
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=258&Itemid=184

Ah, agora sim, este texto virou um tratado de discussão da língua portuguesa brasileira.

Comentem, sem medo de errar...

Alguns segredos que o RH não irá lhe contar

Continuando com aquela proposta inicial de postar assuntos diversos porém dando ênfase à vida corporativa, esta postagem é uma pequena contribuição com dicas de como se portar ao procurar emprego, ser entrevistado e como manter o seu cargo. As dicas são um apanhado que estou recolhendo aqui e ali em revistas, escritores e sites que se preocuparam em nos alertar. As charges são, além de divertidas, realistas, e são de todo canto.
Tenham uma ótima leitura, não irão se arrepender. Opinem.

Alguns segredos que o RH não irá lhe contar
+ Perguntas inesperadas favoritas (em edição)
+ Histórias horrorosas, típicas de escritório (em edição)

Ah, os profissionais de recursos humanos inescrutáveis – conhecidos como especialistas em RH, coordenadores de RH, ou apenas as “pessoas lá de cima”. Eles sabem quem tem sido malcriado ou gentil. E os funcionários brasileiros – desesperados para se manterem em seus empregos – sabem que devem ter cuidado. Profissionais de RH (15 ao todo) nos contam o que realmente acontece por trás das portas do Brasil corporativo. Se você usar essas dicas para se manter no emprego ou conseguir um, verá que todos esses profissionais acabam se mostrando humanos – e talentosos.

Contratação e Currículo

“O mercado quer um profissional que já esteja no ritmo. Cada mês que passa quando se está desempregado é como se você valesse menos.” Jaqueline Silveira Mascarenhas, coordenadora do depto de Carreiras do IBMEC – BR

“Manter uma rede de relacionamentos realmente tem importância. Ela aumenta a sua chance de conseguir um emprego. Pode-se receber 100, 200, 500 currículos para uma vaga, e ela pode ser fechada antes que todos sejam lidos. Se você conhece alguém e seu currículo chega mais rápido ao recrutamento, é de uma ajuda considerável.” Jaqueline Malafaia, coordenadora da área de seleção da Personal Service – RJ

“tchutchucadofunk@xxx.com era o e-mail de uma candidata. Quando a gente recebe algo assim, nem entra em contato. o endereço de e-mail tem de ser sóbrio. Isso vale também para a mensagem na secretária eletrônica.” Ana Silvia Sanseverino, coordenadora de seleção do Grupo Foco, Campinas.

“Em geral, a carta de apresentação não é lida. As informações importantes estão no currículo.” Daniela Ribeiro

“Minha sugestão a pessoas com mais de 50 anos é tirar do radar as empresas maiores. As opções: procurar emprego em pequenas empresas (nela a experiência ainda é mais valorizada do que diplomas); trabalhar como consultor (para as empresas, um empregado de 50 anos é velho, um consultor de 55 anos não é, devido ao conhecimento que irá adquirir com esse profissional); não ficar parado esperando (enquanto o emprego não aparece, uma alternativa é trabalhar em ONGs); tentar um concurso público.” Max Gehringer, em Emprego de A a Z

“Se uma pessoa com mais de 50 anos dever deixar de mencionar a idade? No currículo, sim. Ainda existe preconceito.” Roberto Caldeira, consultor e autor de Os segredos do entrevistador

“Não faça do seu currículo um testamento. Tente mantê-lo com uma página e uma folha de referencias. Se não tiver espaço para toda a informação, não reduza o tamanho da letra. Isso só fará com que o empregador perca o interesse em ler.” Site net-empregos.com

“São muitos currículos. A gente tem de, em 30, 50 segundos, saber do que se trata. Currículo tem de ser curto, no máximo ter três paginas. Não precisa, e não deve, ter cor ou foto. Papéis coloridos e uso de negrito em tempos de cuidados com o meio ambiente não são bem vindos. Bordas também não. Fica confuso.” Jaqueline Silveira Mascarenhas

“Hoje o computador lê os currículos e classifica todos os dados a partir de palavras chaves. Quanto mais o candidato disponibilizar informações corretas a respeito de si e elas coincidirem  coma a descrição do emprego, mais chances terá de ser chamado.” Jorge Matos, presidente da ETALENT

A ENTREVISTA


“Se você é um candidato e o entrevistador gosta de falar muito, entre na conversa, mostre estar em sintonia com ele. Você vai mostrar que é um ótimo ouvinte.” Daniela Ribeiro, gerente da Divisão de Engenharia da Robert Half, multinacional de recrutamento, SP

“Algumas empresas evitam contratar mulheres com filhos pequenos, mas não dizem isso abertamente. Podem perguntar em quanto tempo ela espera aumentar a família, como está esse momento de sua vida, pedir que faça uma frase envolvendo família e emprego... Se sentirem que ela não tem uma estrutura de apoio, em geral não ocorre a contratação.” Rachel Vieira, consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, MG

“Quem tem uns quilinhos a mais e está empregado vai começar a ser convidado a participar de campanha de fitness ou receber sugestões de dietas de emagrecimento. Os que estiverem sem emprego vão perceber que ficará cada vez mais difícil conseguir uma vaga. Pode parecer discriminação, e é mesmo.” Max Gehringer, em Emprego de A a Z

“Uma vez entrevistei um candidato a motorista de uma cervejaria, onde o trabalho começava as 5h30. Pedi que citasse um defeito seu e ele respondeu: ‘Não gosto de acordar cedo’. Como íamos contratá-lo para a função?” Jaqueline Silveira Mascarenhas

“Jamais – eu disse jamais – deprecie as empresas ou as pessoa com quem já trabalhou. Manter uma postura ética é vital para o sucesso. Se o motivo da saída foi delicado ou espinhoso, diga apenas que saiu por possuir ideias distintas. Caso ainda esteja trabalhando, diga que quer crescer profissionalmente.” Thiago Dantas no site blog.manager.com.br

“Celular tocar numa entrevista é fatal. Não basta colocar no modo silencioso. Tem de estar desligado!” Edson Rodrigues, em Conseguindo resultados através de pessoas


“Quando o entrevistador chegar, levante-se, olhe diretamente nos olhos dele e o cumprimente com firme aperto de mão. Entrevistadores odeiam apertos de mão ‘moles’ e fracos. Muitos candidatos são excluídos nesse momento.” Roberto Caldeira

“A partir do momento em que cruza a porta, você está sendo avaliado. As expressões que usa ao falar e a maneira de se portar na sala de espera também contam. Nós vamos saber como você se portou.” Jacqueline Malafaia

“É péssimo chegar a uma entrevista e mostrar desconhecimento sobre a empresa. Demonstra descaso. Eu já desconsiderei vários candidatos por conta disso.Jorge Matos

“Você pode dizer que foi problema com o trânsito ou que não conseguiu achar o endereço, mas chegar atrasado nunca pega bem. Se estiver atrasado, ligue para avisar ou remarque. Ou então reze para os outros estarem mais atrasados ainda, porque isso realmente conta!” Edson Rodrigues

“Se foi demitido, só conte se for perguntado. Diga apenas que foi uma reformulação. Eu não vou ligar para o RH. E quando me ligam, dificilmente digo que o empregado faltava. É muito difícil checarem referências.” Jacqueline Silveira Mascarenhas

“Saiba como pronunciar um nome e não troque o nome do entrevistador. Nosso nome é o que soa melhor aos nossos ouvidos.” Daniela Ribeiro

“Dê respostas curtas. Um minuto cada uma, no máximo. Se o entrevistador quiser saber mais, vai perguntar. Muita gente se perde quando o entrevistador diz: ‘Fale um pouco sobre si mesmo.’ E o candidato começa pelo dia em que a mãe engravidou.” Max Gehringer, em Emprego de A a Z

“Persistência demais atrapalha. Não pode ligar no dia seguinte à entrevista. Se continuar insistindo, pode acabar eliminado do processo de seleção.” Ana Silvia Sanseverino

“Se você não se dava bem com seu chefe, não dê o telefone dele como referência. Em vez disso, dê o telefone de um colega de trabalho. Não faça inimigos ao sair, deixe as portas sempre abertas.” Edson Rodrigues

“Na seleção para uma vaga de trainée, um pai ligou cobrando explicações por que a filha não tinha sido selecionada para uma empresa de engenharia. Ela ficou malvista por não ter maturidade para guiar sua carreira.” Ana Silvia Sanseverino

“Algumas empresas checam a situação financeira do candidato. Se estiver com problemas financeiros, dificilmente conseguirá uma vaga que mexa com dinheiro.” Jacqueline Silveira Mascarenhas

“É preciso conhecer a cultura da empresa. Se ela for formal, vista-se dessa maneira e trate o entrevistador com formalidade. Mas se for informal, tente demonstrar descontração. É sempre bom se preparar, ver o site da empresa, ver se conhece alguém que trabalha lá e descobrir o jeitão de quem vai entrevistar você.” Silvio Celestino, sócio da Alliance Coaching


Dicas de Milton Ramos (famoso eu...rs...): 
A redação de um excelente currículo, uma negociação salarial de sucesso ou, ainda, a discussão de uma proposta de trabalho, tem que estar baseada na ênfase aos pontos fortes do profissional. Esses pontos devem ser valorizados no início do currículo, no começo da negociação salarial, na abertura da discussão de uma nova proposta.
Como é fundamental ser verdadeiro, nem sempre é possível deixar de incluir informações que revelam pontos fracos. Nesses casos, algumas alternativas são possíveis:

Se puder, não mencione os seus pontos fracos;
Se não puder deixar de mencionar, deixe-os por último;
Se for possível, mascare os pontos fracos.

Enfatize seus pontos fortes quando for solicitado a comentar detalhes da sua carreira.
Numa conversa profissional que envolve contratação ou promoção, quase sempre surgem perguntas que pretendem fazer com que você especifique detalhes de sua vida profissional. O exemplo fatal dessas conversas é a temerosa pergunta:

Fale-me de você. 

Ninguém faz uma pergunta dessas para saber se você aprecia jogar tênis ou tocar violão nas horas vagas. O que se quer é saber quem é você dentro de uma empresa. 

Para responder coerentemente, você precisa analisar a sua vida profissional em três requisitos:
- habilidade de desenvolver relacionamentos duradouros;
- habilidade de influenciar outras pessoas (no bom sentido, claro);
- habilidade de negociação.
Sabendo falar sobre essas habilidades, terá condições de responder com muito sucesso a essa pergunta que, de certa forma, é uma das principais que podem fazer o entrevistador bater o martelo.


SALÁRIO E AUMENTOS


“Se você aceitar um salário menor, vai ter dificuldades em retomar a negociação em pouco tempo e ela vai ser em cima do salário atual. Se ganhava R$ 5 mil e aceitou R$ 3 mil, ao voltar para o mercado vão negociar em cima do ultimo salário e não em cima do que ganhava antes.” Rachel Vieira

“Há sites e tabelas salariais publicadas nos jornais que geram certo desconforto. Essas planilhas representam uma média. Às vezes o empregado está numa empresa de médio porte e o valor visto é de uma firma de grande porte. A pessoa só vê os salários, mas não vê os benefícios, se ela é do mesmo segmento. O equívoco ocorre no momento em que as pessoas leem a planilha com desatenção.” Ana Silvia Sanseverino

“Faça uma pesquisa detalhada sobre o salário que um profissional com a sua qualificação está ganhando e compare com o seu rendimento. Se você está ganhando menos que um profissional equivalente em outra empresa, essa é uma boa hora para negociar o seu salário. Os diretores provavelmente sabem que você está ganhando menos que o seu cargo pode pagar e até esperam que você faça uma negociação de salário, não tenha medo de se valorizar!” site guiadacarreira.com.br

 “Se o candidato diz que vai ligar para a mulher e ver se pode aceitar o salário, está fora da disputa.” Norberto Chaddad



DISPENSADO, DEMITIDO



“Se dizem que vão dar a você uma tarefa especial e começam a retirar funções, é um sinal de alerta. Significa que você não está atendendo às expectativas.” Daniela Ribeiro

“Certa vez fiquei sabendo que um amigo seria dispensado. Então inventei uma história. No meio de uma conversa, contei ao meu colega que um parente havia sido dispensado. Expliquei que ele havia obtido várias concessões no momento da dispensa. Por exemplo, uma extensão do plano médico por um ano. Uma gratificação pelos anos de casa. Essas sugestões ficaram na cabeça do meu colega, e ele as usou quando foi dispensado.” Max Gehringer

“Saber que vão ser demitidas pessoas que são amigas, pelas quais tenho apreço, é a pior sensação possível. Eu trabalhava numa empresa de computação que na década de 90 teve que demitir 490 pessoas. Como executivo, é preciso preservar a empresa para que lá na frente ela possa recontratar.” Silvio Celestino

“Se você começar a ser excluído de decisões, trabalhos e reuniões, é porque está sendo fritado. E o terrível é que, quando o processo de fritura começa, já não há muito a fazer. Você está prestes a ser demitido.” Edson Rodrigues

“Quando uma empresa não está disposta a ouvir o feedback, você só estará comprando briga. Se está disposto, vá em frente. Mas antes decida se quer brigar ou não.” Jorge Matos





NÓS DESCONFIAMOS DE VOCÊ, VOCÊ DESCONFIA DE NÓS

“Há pessoas que usam o e-mail para buscar outro emprego ou passar informações. E-mail é ferramenta da empresa, e ela vai acompanhar como ele é usado. Legalmente ela pode adotar esse procedimento.” Jacqueline Silveira Mascarenhas

“Faltas por doença seguem uma média. Aqueles que exageram e reincidem nas faltas acabam levantando suspeitas. Neste caso, a empresa pode solicitar exames em um médico de confiança ou ligar para o médico para verificar se o atestado é verdadeiro.” Roberto Caldeira

“Se você disser que está doente e que precisa se afastar para fazer um tratamento, não coloque no Facebook sua foto numa festa vestida de fada. Isso já aconteceu. A empresa viu e mandou a funcionária embora para curar a ‘doença da fadinha’.” Edson Rodrigues

.... essa postagem continuará em outra oportunidade (há mais assuntos interessantes da mesma categoria) Opinem...