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Francorrochense com orgulho..

Águas na minha igrejinha.

Mais uma vez a minha querida cidade está debaixo dágua numa enchente comparável a de 1987. As comportas da represa de Mairiporã se abriram inundando, alagando e destruindo o sonho de muitos moradores.
Neste momento estou longe de meus familiares, mas acompanho ao noticiário a cada minuto em busca de notícias frescas sobre a situação da cidade. Ligo pra minha família e constato que está tudo bem, pois minha residência fica um pouco distante da área alagada, porém meus entes queridos estão ilhados. Numa pergunta que fiz a mãe dos meus filhos e grande companheira  recebi a resposta em tom de pergunta: Como você virá embora, se ao chegar a cidade não conseguirá atravessar o rio pra nos encontrarmos?
Tenho aquela sensação de incapacidade, não podendo fazer nada pra ajudar ainda atrapalharia aos familiares, pois teriam o trabalho de me buscarem do outro lado das águas. E tenho certeza que se mobilizariam pra isso.
Ao cidadão francorrochense fica aquela mesma sensação que tenho, de mãos amarradas e total falta de ação perante a força da natureza e também dos responsáveis por ações e falta de, ou mesmo falta de responsabilidade em mobilizar plano de evacuação ou contingência para ao menos as águas não subirem tanto. Um adequado plano de abertura das comportas, sabendo que as águas de janeiro não dão tréguas, já seria o suficiente para se evitar tal mar de águas barrentas. Em Dezembro deveria ser já colocado em prática um plano de esvaziamento gradual da represa, assim não haveria enchentes.
Quando as águas do rio Juquery, que vem da represa, se encontram com as água do Ribeirão Euzébio, que vem da cidade de Francisco Morato, e o volume de ambas é considerável, na certa dá nesse piscinão sujo e devastador. Todo cidadão que reside/dorme em Franco sabe dessa parte técnica, estamos graduados em enchentes, como já dizia um conterrâneo nosso em seu blog neste post http://blogdocypriano.blogspot.com/2010/01/sabesp-admite-que-e-real-o-risco-de.html que apesar de político é um camarada francorrochense legítimo e preocupado com a cidade.
Toda a atividade da cidade está paralisada, comércio, escolas, delegacia, prefeitura, câmara de vereadores (essa já vivia paralisada antes..rs...).
Dá uma vontade de mudar da cidade...
Mas sou brasileiro e não desisto nunca.... Prefiro ficar e tentar lutar, mudar o quadro e ser um morador atuante. Levando conscientização pra maioria dos que ainda não conhecem a real, pois tem muitos moradores que acreditam que a enchente é algo inevitável, mas sabemos que pode ser prevista e dessa forma evitada. Uma mobilização pode atuar cobrando desses senhores uma atitude mais corajosa pra agir em prol da cidade.
Sei que parece ufanismo o que digo, mas se trata de ação factível e real.
Não sei nadar, mas sei falar e escrever...